Sport Clube Penalva do Castelo: Seniores SCPC 2012-13 (1ª Fase - 12ª Jornada): AD Grijó 1 x SC Penalva do Castelo 3

Penalva do Castelo termina o ano com triunfo, no dificel terreno do Grijó, começando também a 2ª volta da fase regular com o "pé direito"! Eficácia, União, Determinação e o Espírito Penalvense presente valeram três importantes pontos sobre um adversário directo pela luta dos seis primeiros classificados!!

Ficha de Jogo:

Associação Desportiva de Grijó

1 Hélder Cardoso
2 Maté
3 Ricardo Viana
4 Bruno Volta ©
5 João Magalhães
6 Bruno Chaves
7 Pedro Nova
8 Bruno Carvalho
9 Manuel Pinto
10 Toninho
11 Pedro Sá

Substituições: Pedro Nova por 16 Ricardo Félix (57`), Bruno Carvalho por 14 Pedro Ferreira (58´) e João Magalhães por 15 Cerejo (78`).

Suplentes não utilizados:

12 Beleza
13 Artur
17 Tavares
18 Óscar Beirão

Treinador: Guilherme Baldaia

Sport Clube de Penalva do Castelo

99 Bruno Ferrary
5 Alfredo Pinto
6 Rui Santos
11 Dédé
12 Joãozito
13 Ascenso
18 Flávio Cardoso
20 Gui
21 Joe
22 Egipto
23 Sérgio Fonseca ©

Substituições: Dédé por 7 Zé Carlos (64`), Rui Santos por 9 Zé Henrique (69´) e Flávio Cardoso por 10 Miguel Pereira (90`).

Suplentes não utilizados:

1 Bruno Gonçalves
2 Tiago Borges
17 Alex Sousa
77 Tiago Gonçalves

Treinador: Rogério Sousa

29 Dezembro 2012

Jogo no Estádio Municipal de Grijó, na vila de Grijó, localidade e freguesia do concelho de Vila Nova de Gaia.

Assistência: cerca de 200 pessoas

Árbitro: José Filipe Araújo (A.F. Braga)

Auxiliares: Flávio Sousa & Jorge Alvim

Ao intervalo: 0-1

Resultado final: 1-3

Marcadores: Egipto (15`), Manuel Pinto (46`), Egipto (g.p.) (48`) e Gui (66`).

Acção disciplinar: Cartão Amarelo para Joe (17`), Pedro Nova (27`), Dédé (31`), Bruno Volta (47`), Bruno Ferrary (82`) e Flávio Cardoso (88`).

Finda a pausa natalícia, a competição oficial do terceiro escalão nacional regressava este Sábado e logo para o inicio da 2ª volta da fase regular do campeonato.

Em jogo disputado na vila de Grijó, num terreno de jogo que confina com a auto-estrada nacional nº1, encontravam-se equipas separadas por apenas 1 ponto na tabela classificativa e com o mesmo objectivo nesta primeira fase, de se classificar nos seis primeiros para a fase final da temporada.

Por banda dos visitados, o objectivo era certamente voltar aos triunfos, algo que foge já desde a 7ª jornada, tendo para isso, passado a contar, inclusive, com um novo comando técnico. Guilherme Baldaia foi o homem escolhido pela AD Grijó, para comandar os destinos da formação sénior nos próximos tempos. Ele que tinha começado a temporada à frente do Sousense, que milita na 2ª Divisão Nacional - Zona Centro.
Do lado dos visitantes, as pretensões passavam por continuar o momento positivo de resultados que a equipa atravessa, tentando pontuar pela quarta vez consecutiva e assim segurar um lugar na primeira metade da tabela classificativa.

Indo directo ao encontro, os três pontos em jogo foram por mérito para a equipa de Penalva do Castelo, que marcou nos momentos chave do encontro, foi eficaz quanto teve oportunidades, soube defender com união os momentos de vantagem que teve, contou com um guarda-redes muito atento e decidido e claro a determinação em querer vencer.

A vitória esteve longe de ser fácil, o que só vem ainda valorizar o triunfo dos penalvenses obtido num terreno até então com apenas uma derrota sofrida.
Foi a equipa da casa, que cedo tentou mandar no encontro, sendo a primeira a criar um lance de verdadeiro perigo para às balizas. Correspondeu o guardião Bruno Ferrary, com uma defesa apertada à remate de Toninho, o elemento em destaque para as bolas paradas que beneficiaram os locais.
Maior acutilância dos elementos do concelho de Vila Nova de Gaia nos primeiros instantes, sobretudo devido a forma prática e fácil de remate de alguns elementos da sua equipa. A equipa de Penalva do Castelo pouco depois acabou por sacudir a maior pressão dos locais no primeiro quarto de hora, para marcar o primeiro golo, praticamente na sua primeira verdadeira situação de golo. A bola é lançada para as costas da defesa do Grijó, um defensor falha o corte e Egitpo aparece em posição frontal e frente ao guardião Hélder, fazendo um remate em chapéu e de belo efeito que só parou no fundo da baliza do mesmo. Oportuno e eficaz, o dianteiro penalvense que assim colocava a sua equipa em vantagem.
A resposta do Grijó não tardou e dois minutos mais tarde, num lance aparentemente normal, o arbitro viu o que ninguém deve ter visto, uma falta para grande penalidade, considerando que Joe jogou com o braço dentro da grande área. O lance foi confuso e não nós foi possível visualizar da melhor forma, mas a ver pela forma como reagiram os jogadores e depois de conversar com os mesmos, levamos a crer mesmo que a falta, para grande penalidade, não existiu. João Magalhães chamado à conversão do castigo máximo atirou por cima da baliza, gorando-se um eventual empate a uma bola.
Foi verdade que o Grijó teve mais posse de bola e mais remates à baliza até ao intervalo, mas a eficácia é o que conta, e nesse aspecto esteve mais aproveitadora a turma orientada pelo ténico Rogério Sousa, contando também com a excelente prestação do seu guardião, que foi gigante entre os postes, ao parar os remates mais perigosos dos locais nos primeiros 45 minutos. Assistiu-se a um jogo bem disputado com luta constante pelo esférico entre duas equipas que demonstraram critério na sua organização.

A etapa complementar começou agitada e o primeiro facto a salientar é o golo do empate, obtido sensivelmente com 30 segundos disputados. Jogada rápida e de insistência na grande área do Penalva e Manuel Pinto prático e no sitio certo a rematar colocado, desta vez a não dar hipóteses de defesa a Ferrary. Era um tónico motivador para os locais, sendo os forasteiros também não podiam baixar os braços. Foi isso mesmo que se sucedeu e depois de beneficiar de um canto, nasce a jogada que iria originar mais uma falta para grande penalidade. Esta sim, mais nítida e mais visível e sem grande motivo de protestos dos jogadores. Bruno Volta toca com a mão no esférico no coração da grande área e o arbitro a não ter dúvidas da falta. Gamarra, o habitual elegido para converter este tipo de falta, não estava presente em campo, por impedimento físico. Egipto, ele que na temporada passada tinha marcado bastantes golos da marca da grande penalidade pela equipa do GDC Roriz, chamado à conversão, não perdeu a ocasião de voltar a adiantar os penalvenses na frente do marcador. Posição que o Penalva do Castelo não mais iria perder no encontro.
A equipa da casa, voltou à carga, ora era através de remates de longe como de bolas paradas, mas sempre contou do lado oposto com a atenção e os reflexos de Ferrary, que foi um elemento em destaque na turma da Beira Alta.
Ultrapassado os vinte minutos iniciais do segundo tempo, surge o terceiro golo dos penalvenses.
Marcação rápida de uma falta a meio campo, Gui consegue espaço à entrada da grande área e com um remate forte coloca a bola no fundo da baliza de Hélder pela terceira vez, com alguma colaboração do mesmo. O remate era forte e central, mas o guardião deixou fugir a bola por baixo do corpo.
O Penalva do Castelo conseguia assim um vantagem de dois golos no encontro, uma posição previligia na partida, indo certamente ao encontro dos seus interesses.
De resto até ao apito final é de assinalar a tentativa do Grijó em reduzir o vantagem dos contrários ou mesmo ainda chegar à igualdade, mas não é menos verdade que passou a fazer-lo com algum desespero e pouco lucidez. Do outro lado esteve também uma defesa muito unida e solidária que defendeu com determinação a sua vantagem que assim lhe iriam conferir três importantes pontos.
Mais balanceado para o ataque,o Grijó mantinha as suas intenções ofensivas, mas os nervos e a jogar mais com o coração do que com a cabeça, não foram suficientes para ultrapassar os penalvenses, que com muito mérito souberam segurar a vantagem como ainda dispor de algum espaço nos seus lances ofensivos, sem que contudo garantissem mais algum golo. Também não era necessário. A vantagem de dois golos, e a importância da vitória, obrigava mais a cautelas defensivas do que riscos desnecessários no seu ataque. O Grijó aos poucos também ia deixando de acreditar no empate e o Penalva do Castelo conseguia assim o seu objectivo neste encontro.
Penalva venceu por três bolas a uma. Curiosamente o mesmo resultado que foi obtido pelo Grijó, então a contar para a jornada 1 do campeonato, em casa dos penalvenses.
Na tabela classificativa, as equipas trocam de posição, sendo que os penalvenses sobem ao quarto lugar e terminam assim o ano civil em boa forma, como iniciam a segunda metade da fase regular com o resultado mais desejado.
A União faz a força maior! A Determinação ajuda a conquistar os objectivos! Com humildade e respeito pelo adversário, sempre em busca da vitória!

Próxima partida do campeonato, a décima terceira da fase regular do campeonato, está agendada já para o ano novo, de 2013, concretamente no dia 06 Janeiro. O Penalva do Castelo recebe o vizinho, geograficamente, Aguiar da Beira. Mais um desafio de grande importância aguardado para a próxima ronda...uma nova ambição de vencer e lutar pelos objectivos traçados!

[Crónica & Ficha de Jogo: CinZa]