Sport Clube Penalva do Castelo: Seniores SCPC 2012-13 (1ª Fase - 9ª Jornada): SC Penalva do Castelo 2 x SC Alba 2

Penalva do Castelo empata a dois com a equipa do Alba e mantêm-se acérrimo na luta pelos seis primeiros classificados! Um jogo em suma muito físico e exigente imposto pelo terreno de jogo, mas proporciou uma boa disputa que acabou na repartição de pontos e por deixar novamente as equipas igualadas na classificação!!

Ficha de Jogo:

Sport Clube de Penalva do Castelo

99 Bruno Ferrary
2 Tiago Borges
3 Diogo Cunha
6 Gamarra
7 Zé Carlos
9 Zé Henrique
12 Joãozito
13 Ascenso
20 Gui
22 Egipto
23 Sérgio Fonseca ©

Substituições: Ascenso por 18 Flávio Cardoso (61´), Zé Henrique por 17 Alex Sousa (74`) e Zé Carlos por 21 Dani Pina (85`).

Suplentes não utilizados:

1 Pedro Cruz
5 Manekas
10 Miguel Pereira
77 Tiago Gonçalves

Treinador: Rogério Sousa

Sport Clube de Alba

16 Luís Quinteiro
7 Nélson Amaral
8 TóJó
9 Zé Bastos
11 Miguel Nogueira
12 Praga
13 Carlos Pesquina
14 Pedro Almeida
20 Alex Ferreira ©
22 Ruizinho
31 Bruno Resende

Substituições: Pedro Almeida por 25 Eduardo (81`), Carlos Pesquina por 21 Ribeiro (85`) e Nélson Amaral por 10 Paulo Simões (89`).

Suplentes não utilizados:

30 Mário
23 Nuno Martins
45 Simão
99 Sousa

Treinador: Hugo Oliveira

25 Novembro 2012

Jogo no Parque Desportivo de Santa Ana, em Penalva do Castelo.

Assistência: cerca de 300 pessoas

Árbitro: João Carlos Bento (A.F. Santarém)

Auxiliares: Nuno Ferreira & Pedro Ferreira

Ao intervalo: 1-1

Resultado final: 2-2

Marcadores: Alex Ferreira (10`), Gamarra (29`), Zé Bastos (60`) e Gamarra (g.p.) (78`).

Acção disciplinar: Cartão Amarelo para Zé Carlos (6`), Bruno Resende (8`e 77`), Carlos Pesquina (41`), Alex Ferreira (64`), Diogo Cunha (80`) e Joãozito (90+1`). Cartão Vermelho por acumulação de amarelos para Bruno Resende (77´).

A tarde não era muito convidativa pelas condições metereologicas, mas ainda assim uma boa resposta por parte dos adeptos, que em bom numero, hoje se deslocaram e assistiram sem desembolsar bilhete, ao Parque Desportivo de Santa Ana.
No regresso aos jogos do campeonato, depois de na última semana os penalvenses terem defrontado a Académica de Coimbra em jogo a contar para a Taça de Portugal e ter realizado uma orgulhosa exibição e prestação frente aos estudantes, o adversário da nona jornada era a equipa de Albergaria a Velha, que somava os mesmos pontos da equipa de Penalva do Castelo.
Os penalvenses, ainda sem poder contar com 3 elementos, a cumprir castigo, tinham neste encontro a possibilidade de tentar manter o bom momento que atravessam em termos exibicionais.
Do outro lado estava uma equipa muito experiente na sua maioria e com uma envergadura física de salientar, que vinha de vários jogos consecutivos a pontuar.

Em primeiro lugar, referir que o terreno de jogo, foi um forte aliado das duas equipas que tinham a missão de praticar futebol num piso muito pesado e fustigado pela chuva que não deu tréguas neste fim de semana.
É verdade que o piso era igual para as duas equipas, mas o Alba pela sua estrutura física poderia tirar mais partido do que os penalvenses.
Foi esse mesmo factor que levou a que o Penalva do Castelo no inicio da partida não tenha conseguido impor o seu tipo de jogo mais técnico e mais jogado junto ao solo em comparação ao tipo de jogo previligiado dos albergarienses, mais directo e mais físico.

Assistiu-se a um jogo activo no primeiro quarto de hora e logo aos 6 minutos, o Penalva pode-se queixar de uma grande penalidade não assinalada a seu favor sobre Zé Carlos, que efectivamente foi impedido em falta de disputar um lance. O arbitro assim não o entendeu e ainda mostrou a primeira cartolina amarela do jogo, ao dianteiro penalvense.
Mesmo que o Penalva evidencia-se dificuldades em circular o esférico como mais pretendia certamente, a primeira grande situação de golo, pertenceu ao colectivo da Beira Alta. Zé Carlos aparece bem na grande área contrária e com espaço e tempo, não consegue acertar com o esférico na baliza de Quinteiro. Ficou no entanto, notório e provado, que o estado do terreno de jogo condicionou a acção dos atletas.

Se o Alba pouco ou nada até então tinha justificado chegar primeiro ao golo, esse mesmo veio a acontecer ao minuto 10. Livre cruzado para a grande área do Penalva e o capitão do Alba, Alex Ferreira, à boca da baliza, a ser o último elemento a tocar na bola, diga-se com alguma felicidade, porque o mesmo jogador não efectuou um gesto completo de remate.
Ao Penalva cabia agora a missão de correr atrás do prejuízo, por sofrer um golo cedo e até ser a primeira equipa a justificar-lo em contrário do adversário. A reacção não tardou, mesmo que sem efeitos práticos, porque contudo o jogo era muito jogado e disputado a meio campo.

À meia hora de jogo, é então o momento concretizado que os penalvenses tanto procuravam e ansiavam desde o inicio. Gamarra desmarca-se bem no interior da grande área e quando tem somente pela frente Luís Quinteiro, executa um excelente chapéu e coloca a bola no fundo das redes contrárias, empatando assim a contenda da partida.
Era reposta justiça na partida, de certa forma. De resto até ao intervalo, o jogo ficou mais encaixado se bem que foi o Penalva a impor-se na partida e a instalar-se de certa forma no meio campo adversário.
Sem oportunidades de golo flagrantes de salientar de ambos os lados, o intervalo chegava e o empate a uma bola era o resultado verificado. É certo que contam apenas os golos que entram, mas de certa forma, se alguma das equipas justifica-se estar em vantagem no descanso, esse estatuto deveria pertencer ao Penalva, porque teve mais domínio de jogo e mais posse de bola.

Na etapa complementar, a toada de jogo não se alterou muito se bem que o Alba até entrou mais forte e acutilante.
Com Zé Bastos em evidência no ataque da turma orientada por Hugo Oliveira, o Alba passou a ser mais perigoso no segundo tempo.
Depois de uma primeira ameaça do experiente dianteiro albergariense na qual Ferrary se impôs com uma atenta intervenção, na jogada seguinte, ao minuto 59, o mesmo jogador mais avançado do Alba, coloca novamente a sua equipa, a visitante, em vantagem no marcador. Canto marcado e Zé Bastos a aparecer no coração da grande área a cabecear em grande estilo para o fundo da baliza do guardião penalvense que pouco ou nada poderia fazer. Curiosamente e particularmente, este jogador de origem venezuelana já marcou ao Penalva por 3 equipas diferentes.

O Penalva estava outra vez em desvantagem e o técnico Rogério Sousa, apercebendo-se que alguma coisa haveria de se mudar na estrutura da equipa para melhorar a produção de jogo neste segundo tempo, não tardou em mexer, passando a contar com Flávio Cardoso em campo, que, diga-se, veio dar mais velocidade e profundidade à formação penalvense.
É do jogador penalvense referido que nasce o segundo golo da equipa de Penalva e novamente a concretização certeira que empata o marcador a dois.
Flávio Cardoso tenta cruzar da direita e a bola a embater no braço de Bruno Resende, que apesar de contestar, viu a sua equipa sofrer falta para grande penalidade. Com já tinha um amarelo, o defesa do Alba acabaria por ser expulso da partida por acumulação de amarelos e deixar a sua equipa com menos uma unidade em campo.
No respectivo remate da marca dos nove metros, Gamarra novamente, acertou em cheio no interior da baliza e marcou para os penalvenses no empate a duas bolas.

Foi um período benéfico para o Penalva que a jogar com mais uma unidade em campo, pressionou mais nos instantes finais remetendo o Alba para a sua defensiva e a jogar em contra-ataque.
Estava prometido assim um cenário de final de partida intenso e cheio de emotividade, onde até a luz natural começava a ser cada vez mais reduzida ao ponto de ter de se ligar a luz artificial.

O Penalva tinha a posse de bola na recta final e também de destacar, um elemento júnior em campo. Dani Pina a fazer a estreia em jogos oficiais pela camisola sénior penalvense. Ele que apenas têm 17 anos completados e é oriundo dos escalões de formação. Se o Penalva tentou chegar a novo golo pressionando mais, foi o Alba, que em contra-ataque, teve a melhor chance de desfazer novamente o empate no marcador, valendo Ferrary a realizar uma defesa enorme a remate de Nelson Amaral, ainda antes do fim do tempo regulamentar.

Pouco depois, caia o pano final na partida e o empate a dois não mais foi alterado e passou a ser resultado final.
Divisão de pontos entre equipas que tinham o mesmo numero a entrada para esta jornada e assim vão continuar.
É sinal de muito equilíbrio nesta série da 3ª Divisão Nacional. Os resultados finais são imprevisives e difíceis de adivinhar.
Por fim uma palavra sobre o trabalho da trio de arbitragem que viajou do distrito de Santarém. Um trabalho regular. Com alguns erros, nomeadamente a grande penalidade não assinalada nos primeiros minutos, é certo, mas que foram também para ambos os lados.

A próxima partida do campeonato, a décima, está agendada para apenas o dia 9 de Dezembro de 2012, em que os penalvenses vão defrontar a União de Lamas, em mais uma partida de carácter importante. Mais uma luta pelos três pontos. Uma nova ambição.....com a vitória sempre em mente!!

[Crónica|Ficha de Jogo: CinZa]