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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Reestruturação dos campeonatos nacionais pode levar ao fim da 3ª Divisão


O vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) Rui Manhoso confirmou nesta terça-feira que a reestruturação dos campeonatos da segunda e da terceira divisão se encontra numa fase adiantada.

“A reestruturação encontra-se numa fase adiantada. Apresentámos um projecto de trabalho para que, na próxima época, se registe uma transição clara e que não levante dúvidas”, disse o dirigente ao sítio oficial da FPF.

Rui Manhoso revelou que, de acordo com o que foi aprovado em Assembleia Geral, a III Divisão irá terminar e será regulamentado um novo modelo que, “obrigatoriamente”, irá demorar uma época a ser implementado.

O dirigente federativo quer ver a actual segunda divisão com uma outra imagem e uma maior visibilidade, não colocando de parte a atribuição de uma nova denominação.

“Passará a ser o principal campeonato da FPF e queremos que se torne uma competição mais atractiva. Não fará sentido catalogar a prova como de primeira, segunda ou terceira, quando será a única competição de seniores masculinos organizada pela FPF”, defendeu o vice-presidente para o Associativismo e Competições Não Profissionais.

Atendendo às dificuldades actuais, Rui Manhoso admite que a competição, num primeiro momento, possa ser disputada num âmbito mais regional, cortando assim nas despesas dos clubes com deslocações e transportes.

“A nossa proposta vai no sentido de criar oito séries de 10 equipas”, prosseguiu, indicando que, numa segunda fase, entrarão os dois primeiros de cada série para uma grande fase final com duas séries de oito equipas: “Os primeiros classificados de cada série disputarão o título de Campeão, enquanto os segundos disputarão o acesso à Liga de Honra”.

Sobre a fase de descida, elucidou que os últimos dois classificados das oito séries descem automaticamente de divisão.

“Dessa forma, descem 16 equipas - os outros quatro, que descerão de divisão, serão encontrados numa competição disputada entre os oito sextos classificados de cada série”, acrescentou.

Rui Manhoso defendeu que, tratando-se de uma competição nacional, deve subir para o campeonato um clube de cada região, ou seja, os 18 campeões distritais do continente, o da Madeira e o dos Açores.

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