Oliveira de Frades surpreende e vence em Penalva, dando seguimento ao bom momento de resultados! Penalva interrompe série positiva de cinco jogos a pontuar, mas continua vivo dentro do grupo dos seis primeiros, continuando a depender de si próprio! O Penalva batalhou por outro resultado mas o contra-ataque do adversário foi venenoso!!
Ficha de Jogo:
Sport Clube Penalva do Castelo
12 Vítor Vareiro
6 Gamarra
7 Mika Lopes
8 Bruno Loureiro
9 Luís Cardoso
10 Papy
14 Chico Pereira
18 Reuss
19 Djibril Sarr
20 Califa
23 Sérgio Fonseca ©
Substituições: Papy por 11 Tiago Henriques (80`).
Suplentes não utilizados:
1 Bruno Ferrary
4 Diogo Sousa
16 Cristóvão
17 Faria
21 Alex Cruz
Treinador: Tótá
X
Grupo Desportivo de Oliveira de Frades
1 André Martins
2 Bruno Parente
3 João Paulo
4 João Pedro
5 Trindade
6 Pedro´s
7 George
8 Meireles ©
9 Zé Carlos
10 Toninho
11 Semedo
Substituições: George por 14 Mauro Pinto (59`), Mauro Pinto por 18 Adérito (77`) e Zé Carlos por 14 Mikael (89`).
Suplentes não utilizados:
12 Gito
13 Nuno Silva
15 Quirino
17 Diogo Nunes
Treinador: Carlos Agostinho
05 Fevereiro 2012
Jogo no Parque Desportivo de Santa Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: Joaquim Lamarosa (A.F. Santarém)
Auxiliares: Márcio Duarte & Nelson Andrade
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Zé Carlos (14`), George (g.p.) (57´), Sérgio Fonseca (63`) e Mauro Pinto (74´).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Papy (11´), Pedro´s (37´), Reuss (56`), Mauro Pinto (63`), Trindade (67`), Zé Carlos (69´), Bruno Parente (72`), Califa (79`), Adérito (80`) e Mika Lopes (90`).
A tarde era fria, e por esse motivo a ocorrência de adeptos não foi em grande numero. Motivos não faltavam para este aguardado derbi distrital, entre a formação penalvense e a turma que viajou da região de Lafões, que agora é comandada pelo técnico Carlos Agostinho, ele que durante largos anos esteve à frente dos destinos da equipa sénior do Penalva.
O fim de semana era também convidativo a visitar Penalva do Castelo, pelo apelo de se realizar mais uma edição da Feira do Queijo e do Pastor, que teve lugar desde sexta-feira até ao dia deste encontro.
Cumprido um minuto de silêncio, em memória e de homenagem às vitimas num jogo de futebol durante esta última semana na país africano do Egipto, era iniciada a partida.
Estudo mutuo entre as duas formações nos primeiros minutos conferiu uma toada de equilíbrio, mas na qual a equipa orientada pelo técnico António Carlos desde cedo quis assumir as rédeas e as despesas do encontro enquanto o Oliveira desde cedo revelou uma postura de jogar no erro do adversário.
Com algumas alterações no seu esquema habitual dos últimos encontros, a equipa penalvense, que hoje estreava um novo equipamento, encontrou com alguma surpresa um esquema táctico que poucos espaços concedeu à manobra de maior volume atacante da equipa visitada.
A velocidade do sector atacante oliveirense era a principal arma dos visitantes e os penalvenses concederam algum espaço e Zé Carlos apareceu na grande área em boa posição e rematou para o primeiro tento da sua equipa. Um pouco de sorte, já que a bola embateu e sofreu um ligeiro desvio numa defensor do Penalva, que assim traiu o guardião penalvense. Marcava o cronometro o minuto 14.
Naturalmente, as dificuldades estavam acrescidas para a equipa que veste de preto e branco, mas a confiança no seu valor estava bem presente. Na tentativa de responder ao golo sofrido, a turma penalvense continuou a assumir o jogo e por parte do Oliveira, agora numa situação privilegiada continuou com a sua táctica de jogar na expectativa. O futebol nem sempre premeia quem ataca mais e foi a equipa lafonense, que num dos seus contra-ataques venenosos que dispôs neste encontro, colocou mais uma vez a defensiva do Penalva em atenção. George uma seta apontada à baliza de Vítor Vareiro era a unidade mais acutilante e perigosa dos oliveirenses. Minuto 17, a bola embateu com estrondo na barra do Penalva, num remate sem preparação do atleta referido, a equipa visitante esteve perto de marcar novamente.
O futebol por vezes é ingrato, mas os fundamentos ditam, que quem marca é quem ganha.
A teia defensiva e o esquema táctico montado pelo Oliveira de Frades revelava-se intransponível apesar de algumas ameaças em fazer chegar a bola com perigo à baliza de André Martins.
Os caminhos eram poucos já que os espaços estavam bem ocupados pela defensiva oliveirense, proporcionando um futebol algo encaixado na partida, revelando pouca emotividade para o público presente.
O mais recente reforço Djibril revelou boa impulsão para as bolas áreas mas não acertou com a baliza contrária, gorando-se até então a melhor oportunidade de golo para o Penalva. Desistir nunca foi a palavra de ordem, e os penalvenses tentaram remar contra a maré, que hoje por parte do adversário, estava bem alta e muito compacta.
Antes do intervalo, foi novamente George a dar o último suspiro de emotividade junto dos ferros que delimitam uma baliza. Com um remate idêntico ao primeiro provocou algum calafrio aos penalvenses.
Era tempo de descanso e temperar forças como também ideias para o segundo tempo. Tinha certamente o Penalva mais motivos de preocupação em busca de outro resultado, já que ao intervalo a vantagem era do lado contrário e nada interessava ao colectivo penalvense, que queria manter acesa a continuidade da maré positiva de resultados.
Na etapa complementar, trouxe assim outra dinâmica para o Penalva, que foi efectivamente a equipa a comandar novamente as operações e as despesas do encontro. Com mais acutilância no seu ataque passou a ganhar um pouco de mais terreno aos oliveirenses. Se parecia e se notava, pelas intenções, que era o Penalva que poderia chegar ao golo que conferisse uma eventual igualdade, foi o Oliveira que aumentou o seu marcador. De grande penalidade, da qual George aproveitou para acertar no fundo das redes do guardião Vareiro, no qual ingratamente, este, ainda adivinhou o lado.
Passavam agora a ser dois golos de vantagem para os visitantes e mais dificel ainda a tarefa dos penalvenses. Mas é das dificuldades que se superam os obstáculos e a turma penalvense pouco depois, finalmente consegue ter o remate mais certeiro e desejado na partida. Pontapé de canto cobrado e o capitão penalvense, Sérgio no sitio certo para ementar uma bola ao seu alcance.
Reduzida a desvantagem e ao mesmo tempo conferia reanimar a partida, já que um golo apenas separava agora o marcador das equipas.
Não foi por falta de intenção que o Penalva não conseguiu pouco depois chegar novamente ao golo, mas por oportunismo do recém entrado Mauro Pinto, de idade tenra, revelou maturidade e frieza na hora de rematar perante a oposição de Vareiro. Foi novamente em contra-ataque que o marcador se alterou e de certa forma retirava algum alento à formação penalvense, que ultrapassava o seu melhor momento na partida.
Ainda com algum tempo para responder à desvantagem, os penalvenses continuaram a acreditar, e desta vez foi a barra a evitar que o golo fosse parar as malhas da baliza do guardião oliveirense. Califa num perigoso livre indirecto dentro da grande área atirou com estrondo ao travessão da baliza de André Martins. Algum desespero apoderou-se dos jogadores penalvenses, que neste segundo tempo forma dignos batalhadores, mas encontraram pela frente uma forte e coesa oposição que não concedeu veleidades para que o Penalva chegasse ao resultado que mais desejava.
Cinco minutos, foi o tempo de compensação, mas o rumo do marcador já não se alterou.
Com mérito no seu esquema táctico, o Oliveira venceu pela primeira vez na sua história, na condição de visitante, o Penalva do Castelo.
Trabalho da equipa de arbitragem deixou dúvidas em alguns lances, por isso mesmo não tem desta vez qualquer observação, para não induzir a erro, mas vale a abstenção.
E com dignidade o Penalva saiu derrotado neste encontro mas não na esperança de voltar aos resultados positivos, já no próximo encontro em que vai ter novamente derbi distrital, agora em São Pedro do Sul.
Será em teoria e na prática, um desafio para demonstrar que o Penalva tem mérito na sua classificação e que possui valor para estar no lote restrito dos seis primeiros. Há que acreditar no seu valor e nas suas capacidades, condição essencial para o sucesso, mesmo contra as adversidades, o optimismo é a chave que pode garantir superar os objectivos e as pretensões.
O fim de semana era também convidativo a visitar Penalva do Castelo, pelo apelo de se realizar mais uma edição da Feira do Queijo e do Pastor, que teve lugar desde sexta-feira até ao dia deste encontro.
Cumprido um minuto de silêncio, em memória e de homenagem às vitimas num jogo de futebol durante esta última semana na país africano do Egipto, era iniciada a partida.
Estudo mutuo entre as duas formações nos primeiros minutos conferiu uma toada de equilíbrio, mas na qual a equipa orientada pelo técnico António Carlos desde cedo quis assumir as rédeas e as despesas do encontro enquanto o Oliveira desde cedo revelou uma postura de jogar no erro do adversário.
Com algumas alterações no seu esquema habitual dos últimos encontros, a equipa penalvense, que hoje estreava um novo equipamento, encontrou com alguma surpresa um esquema táctico que poucos espaços concedeu à manobra de maior volume atacante da equipa visitada.
A velocidade do sector atacante oliveirense era a principal arma dos visitantes e os penalvenses concederam algum espaço e Zé Carlos apareceu na grande área em boa posição e rematou para o primeiro tento da sua equipa. Um pouco de sorte, já que a bola embateu e sofreu um ligeiro desvio numa defensor do Penalva, que assim traiu o guardião penalvense. Marcava o cronometro o minuto 14.
Naturalmente, as dificuldades estavam acrescidas para a equipa que veste de preto e branco, mas a confiança no seu valor estava bem presente. Na tentativa de responder ao golo sofrido, a turma penalvense continuou a assumir o jogo e por parte do Oliveira, agora numa situação privilegiada continuou com a sua táctica de jogar na expectativa. O futebol nem sempre premeia quem ataca mais e foi a equipa lafonense, que num dos seus contra-ataques venenosos que dispôs neste encontro, colocou mais uma vez a defensiva do Penalva em atenção. George uma seta apontada à baliza de Vítor Vareiro era a unidade mais acutilante e perigosa dos oliveirenses. Minuto 17, a bola embateu com estrondo na barra do Penalva, num remate sem preparação do atleta referido, a equipa visitante esteve perto de marcar novamente.
O futebol por vezes é ingrato, mas os fundamentos ditam, que quem marca é quem ganha.
A teia defensiva e o esquema táctico montado pelo Oliveira de Frades revelava-se intransponível apesar de algumas ameaças em fazer chegar a bola com perigo à baliza de André Martins.
Os caminhos eram poucos já que os espaços estavam bem ocupados pela defensiva oliveirense, proporcionando um futebol algo encaixado na partida, revelando pouca emotividade para o público presente.
O mais recente reforço Djibril revelou boa impulsão para as bolas áreas mas não acertou com a baliza contrária, gorando-se até então a melhor oportunidade de golo para o Penalva. Desistir nunca foi a palavra de ordem, e os penalvenses tentaram remar contra a maré, que hoje por parte do adversário, estava bem alta e muito compacta.
Antes do intervalo, foi novamente George a dar o último suspiro de emotividade junto dos ferros que delimitam uma baliza. Com um remate idêntico ao primeiro provocou algum calafrio aos penalvenses.
Era tempo de descanso e temperar forças como também ideias para o segundo tempo. Tinha certamente o Penalva mais motivos de preocupação em busca de outro resultado, já que ao intervalo a vantagem era do lado contrário e nada interessava ao colectivo penalvense, que queria manter acesa a continuidade da maré positiva de resultados.
Na etapa complementar, trouxe assim outra dinâmica para o Penalva, que foi efectivamente a equipa a comandar novamente as operações e as despesas do encontro. Com mais acutilância no seu ataque passou a ganhar um pouco de mais terreno aos oliveirenses. Se parecia e se notava, pelas intenções, que era o Penalva que poderia chegar ao golo que conferisse uma eventual igualdade, foi o Oliveira que aumentou o seu marcador. De grande penalidade, da qual George aproveitou para acertar no fundo das redes do guardião Vareiro, no qual ingratamente, este, ainda adivinhou o lado.
Passavam agora a ser dois golos de vantagem para os visitantes e mais dificel ainda a tarefa dos penalvenses. Mas é das dificuldades que se superam os obstáculos e a turma penalvense pouco depois, finalmente consegue ter o remate mais certeiro e desejado na partida. Pontapé de canto cobrado e o capitão penalvense, Sérgio no sitio certo para ementar uma bola ao seu alcance.
Reduzida a desvantagem e ao mesmo tempo conferia reanimar a partida, já que um golo apenas separava agora o marcador das equipas.
Não foi por falta de intenção que o Penalva não conseguiu pouco depois chegar novamente ao golo, mas por oportunismo do recém entrado Mauro Pinto, de idade tenra, revelou maturidade e frieza na hora de rematar perante a oposição de Vareiro. Foi novamente em contra-ataque que o marcador se alterou e de certa forma retirava algum alento à formação penalvense, que ultrapassava o seu melhor momento na partida.
Ainda com algum tempo para responder à desvantagem, os penalvenses continuaram a acreditar, e desta vez foi a barra a evitar que o golo fosse parar as malhas da baliza do guardião oliveirense. Califa num perigoso livre indirecto dentro da grande área atirou com estrondo ao travessão da baliza de André Martins. Algum desespero apoderou-se dos jogadores penalvenses, que neste segundo tempo forma dignos batalhadores, mas encontraram pela frente uma forte e coesa oposição que não concedeu veleidades para que o Penalva chegasse ao resultado que mais desejava.
Cinco minutos, foi o tempo de compensação, mas o rumo do marcador já não se alterou.
Com mérito no seu esquema táctico, o Oliveira venceu pela primeira vez na sua história, na condição de visitante, o Penalva do Castelo.
Trabalho da equipa de arbitragem deixou dúvidas em alguns lances, por isso mesmo não tem desta vez qualquer observação, para não induzir a erro, mas vale a abstenção.
E com dignidade o Penalva saiu derrotado neste encontro mas não na esperança de voltar aos resultados positivos, já no próximo encontro em que vai ter novamente derbi distrital, agora em São Pedro do Sul.
Será em teoria e na prática, um desafio para demonstrar que o Penalva tem mérito na sua classificação e que possui valor para estar no lote restrito dos seis primeiros. Há que acreditar no seu valor e nas suas capacidades, condição essencial para o sucesso, mesmo contra as adversidades, o optimismo é a chave que pode garantir superar os objectivos e as pretensões.
Outras Fotografias:
[CinZa]
Vídeo com resumo da partida:
http://www.youtube.com/watch?v=F0DpV3Kn1Kk&feature=player_embedded
[Vídeo de Daniel Ferreira in SporTViseu]
[CinZa]
Vídeo com resumo da partida:
http://www.youtube.com/watch?v=F0DpV3Kn1Kk&feature=player_embedded
[Vídeo de Daniel Ferreira in SporTViseu]
Resultados e Classificação:
17ª Jornada - 3ª Divisão Nacional 2011/12 - 1ª Fase (Fase Regular):
Avanca 1 x Bustelo 1
Valecambrense 1 x Académico de Viseu 3
Sampedrense 3 x Nogueirense 2
Sanjoanense 3 x Canas de Senhorim 1
Oliveira do Hospital 0 x Alba 1
Penalva do Castelo 1 x Oliveira de Frades 3
Classificação após a 17ª Jornada - 1ª Fase (Fase Regular):