Penalva do Castelo paciente, mais maduro e eficaz...leva de vencida a aguerrida Sanjoanense!! Um precioso triunfo levado com mérito depois desafio muito disputado e vivo, que teve emoção até ao final!! Uma vitória de capital importância confere aos penalvenses o sentido do caminho mais desejado!!
Ficha de Jogo:
Associação Desportiva de Sanjoanense
1 Janita
2 Diogo Tavares
3 Jonas
4 Kikas
5 Marquitos
6 João Edgar
7 Tó Frangolho ©
8 Tiago Raul
9 Alex
10 Mário
11 Rui Miguel
Substituições: Rui Miguel por 14 António Pereira (72`), Tiago Raul por 18 Zé António (72`) e Tó Frangolho por 17 Rogérinho (83`).
Suplentes não utilizados:
12 João Silva
13 João Couto
15 Carlos Costa
16 Deco
Treinador: José Brito
X
Sport Clube Penalva do Castelo
1 Bruno Ferrary
4 Diogo Sousa
5 Nelson Cardoso
6 Gamarra
7 Mika Lopes
8 Bruno Loureiro
9 Luís Cardoso
14 Chico Pereira
19 Djibril Sarr
20 Califa
23 Sérgio Fonseca ©
Substituições: Djibril Sarr por 18 Reuss (60`), Mika Lopes por 21 Alex Cruz (84`) e Chico Pereira por 11 Tiago Henriques (89`).
Suplentes não utilizados:
12 Vítor Vareiro
10 Papy
16 Cristóvão
17 Faria
Treinador: Tótá
26 Fevereiro 2012
Jogo no Estádio Conde Dias Garcia, em São João da Madeira.
Assistência: cerca de 300 pessoas
Árbitro: Luís Máximo (A.F. Castelo Branco)
Auxiliares: Duarte Amaro & Hélder Ferreira
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Luís Cardoso (67`), Mika Lopes (68`) e Alex (89`).
Acção disciplinar: Cartão Amarelo para Diogo Tavares (12`), Jonas (41`), Mário (43´), Marquitos (45`), Chico Pereira (45`), Sérgio Fonseca (52`), Nelson Cardoso (71`) e Kikas (84`).
Na deslocação à cidade de São João da Madeira, que pertence curiosamente à uma única freguesia do concelho, com a mesma designação, a equipa do Penalva do Castelo vinha com a expectativa de angariar mais pontos, que são ainda necessários para garantir um lugar entre os seis primeiros da classificação geral ao fim desta primeira fase.
Disputando-se nesta bela tarde presenciada por uma boa moldura humana no estádio Conde Dias Garcia, que fica situado mesmo no centro da cidade de São João da Madeira, fazendo confluência com uma área e zona industrial muito importante no norte do nosso país.
Na primeira volta, a formação da casa, a Associação Desportiva de Sanjoanense, tinha vencido fora de portas a formação que hoje viajou de Penalva do Castelo. Hoje os "pápeis" acabaram por inverter-se. Os penalvenses melhor posicionados na tabela classificativa, conseguiram o que certamente mais desejavam neste encontro, já que também a Sanjoanense jogava a derradeira oportunidade de ainda ter uma palavra a dizer na luta pelos seis primeiros.
Uma partida disputada por muita entrega de jogo e disputa pela bola no algo irregular relvado natural do campo da equipa da Sanjoanense, que ainda ontem comemorou o seu 88º aniversário de existência como instituição.
Sabendo da importância do desfecho desta partida, a turma comandada pelo técnico Tótá não podia correr grandes riscos na medida de não tentar comprometer a manutenção da sua equipa nos seis primeiros lugares. Foi então a Sanjoanense a ter a iniciativa de jogo no primeiro tempo consentida de certa maneira pelo adversário, se bem que o primeiro quarto de hora foi de encaixe e estudo mutuo entre as equipas.
Com uma postura expectante, a equipa visitante ficou no entanto algo exposta as movimentações rápidas que a equipa jovem da Sanjoanense expôs durante a primeira meia hora.
O ascendente pertenceu assim aos da casa e aos 19 minutos, Tiago Raul teve a primeira boa situação de golo do encontro, atirando de cabeça ligeiramente por cima do travessão quando se encontrava em boa posição.
Nestes primeiros instantes, o perigo rondava mais a baliza de Ferrary mas aos poucos a turma forasteira foi sacudindo a pressão e aos 22 minutos, foi Luís Cardoso que poderia ter feito mossa na defesa da Sanjoanense, mas o esférico acabou ganhar velocidade a mais, acabando nas mãos de Janita.
Se o Penalva criava perigo em rápidas transições defesa-ataque, a Sanjoanense privilegiava mais a circulação de bola para tentar chegar ao golo.
Depois de algum equilíbrio, foi a turma da casa, que depois da meia hora voltou a ter uma boa oportunidade de golo, quando Tó Frangolho à entrada da grande área, rematou forte mas algo bem acima do travessão.
Até ao intervalo era praticamente tudo que se assistiu com emotividade, já que também as paragens de jogo eram sucessivas para assistência médica. Terminava o primeiro tempo com os ânimos e os nervos exaltados, no qual o marcador assinalava um nulo.
Na etapa complementar, a toada de encaixe persistiu de certa forma nos primeiros momentos, mas o Penalva a entrar já com outra disposição e outra dinâmica que foi ganha com a aposta em colocar em jogo Reuss, ele que esteve na origem dos dois golos dos penalvenses em praticamente um minuto. Marcava o cronometro cerca de 67, quando num rápido contra-ataque, Reuss ganha em velocidade o flanco direito tendo depois um cruzamento com "régua e esquadro" para o oportuno Luís Cardoso, que só teve que emendar à boca da baliza, para o fundo das malhas de Janita.
Estava finalmente aberto o activo em São João da Madeira. O que tanto os adeptos desejam, neste caso, tinha ocorrido na baliza que menos queriam mas para a qual foram os penalvenses revelaram mais eficácia. Passando para a frente do marcador, o Penalva não tirou o pé do acelerador e de certa forma aproveitando algum desnorte da Sanjoanense com a desvantagem, vai pressionar novamente o último reduto dos visitados com sucesso. Primeiro um remate que pareceu de Reuss, defendido por Janita, e depois Mika Lopes na recarga a confirmar, com um potente remate sem defesa para o guardião da casa.
O Penalva demonstrou assim mais tranquilidade, maturidade e paciência ao esperar o momento certo para com frieza marcar os seus golos, praticamente num espaço de um minuto.
Aguardava-se naturalmente a resposta e a contra-ofensiva da Sanjoanense, mas a sempre atenta e organizada defesa do Penalva, quase sempre comandada pelo experiente Sérgio Fonseca, superiorizou-se às investidas dos da casa. Excepção foi o minuto 78, quando Jonas de cabeça responde com muito perigo a um pontapé de canto e a um minuto do tempo regulamentar, Alex cobra irrepreensível um livre directo à entrada da grande área para o fundo da baliza de Ferrary, que esteve bastante competente sempre que foi solicitado. A este remate nada podia fazer e o jogo estava assim relançado. Pelo meio, já Bruno Loureiro tinha ficado pertissimo de marcar o terceiro, quando em boa posição remata um tudo ou nada ao lado da baliza da Sanjoanense.
A emoção e incerteza no vencedor ainda certamente se ía espreitar até ao apito final. Mas novamente a defesa penalvense esteve ao seu melhor nivel e mesmo que o arbitro deixasse passar em claro ou fizesse vista grossa a uma falta dos atacantes sobre Sérgio Fonseca que foi autenticamente albarroado e daí ainda nascesse um canto que levasse muito perigo a baliza "guardada" por Ferrary.
Nada resultou e pouco depois dos três minutos de compensação dados pelo arbitro (que ele e os seus pares fizeram um trabalho regular, mesmo que tenham deixado dúvidas em muitos lances, fruto também, hoje da bela disputa pelo esférico e golo nesta interessante partida), o encontro era sentenciado, com o Penalva a poder celebrar esta preciosa vitória, obtida com mérito, suor e personalidade num terreno muito complicado em grau de dificuldade.
O Penalva soube assim defender-se bem e aguardar pelos momentos chave à seu favor para construir o resultado que mais lhe interessava nesta fase da temporada, sob o risco de perder a ligação com os seis primeiros da classificação, que estão ainda ao rubro, imagine-se a duas jornadas do final, tudo por causa da Sampedrense que "teima" ainda perseguir os da primeira metade da tabela, diga-se, que também ela, está no seu direito próprio de tentar chegar a um lugar que confira a manutenção directa e que bem que era para o futebol no distrito de Viseu.
Para já o Penalva tem que se preocupar com ele próprio, e por incrível que parece, mesmo que tenha igualado nesta jornada a Nogueirense no primeiro posto, ainda ela tal como os outros cinco da frente, não garantiu um lugar certo no grupo dos seis privilegiados da tabela das contas finais.
Fica na memória que à duas temporadas atrás forma apenas necessários 26 pontos para se ficar no lote dos seis primeiros e na temporada passada, 30 pontos.
São 36, o numero de pontos para já totalizado pelos penalvenses, que na próxima jornada tem encontro reservado com o histórico distrital, Académico de Viseu, que conta com menos um ponto. Temos jogo certamente!!
Vamos ter seguramente emoção até ao final da fase regular, e para bem do espectáculo competitivo, que é o futebol, o público agradece.
Com humildade e alma, o Penalva do Castelo vai continuar a lutar pelos seus objectivos!!
Outras Fotografias:
Disputando-se nesta bela tarde presenciada por uma boa moldura humana no estádio Conde Dias Garcia, que fica situado mesmo no centro da cidade de São João da Madeira, fazendo confluência com uma área e zona industrial muito importante no norte do nosso país.
Na primeira volta, a formação da casa, a Associação Desportiva de Sanjoanense, tinha vencido fora de portas a formação que hoje viajou de Penalva do Castelo. Hoje os "pápeis" acabaram por inverter-se. Os penalvenses melhor posicionados na tabela classificativa, conseguiram o que certamente mais desejavam neste encontro, já que também a Sanjoanense jogava a derradeira oportunidade de ainda ter uma palavra a dizer na luta pelos seis primeiros.
Uma partida disputada por muita entrega de jogo e disputa pela bola no algo irregular relvado natural do campo da equipa da Sanjoanense, que ainda ontem comemorou o seu 88º aniversário de existência como instituição.
Sabendo da importância do desfecho desta partida, a turma comandada pelo técnico Tótá não podia correr grandes riscos na medida de não tentar comprometer a manutenção da sua equipa nos seis primeiros lugares. Foi então a Sanjoanense a ter a iniciativa de jogo no primeiro tempo consentida de certa maneira pelo adversário, se bem que o primeiro quarto de hora foi de encaixe e estudo mutuo entre as equipas.
Com uma postura expectante, a equipa visitante ficou no entanto algo exposta as movimentações rápidas que a equipa jovem da Sanjoanense expôs durante a primeira meia hora.
O ascendente pertenceu assim aos da casa e aos 19 minutos, Tiago Raul teve a primeira boa situação de golo do encontro, atirando de cabeça ligeiramente por cima do travessão quando se encontrava em boa posição.
Nestes primeiros instantes, o perigo rondava mais a baliza de Ferrary mas aos poucos a turma forasteira foi sacudindo a pressão e aos 22 minutos, foi Luís Cardoso que poderia ter feito mossa na defesa da Sanjoanense, mas o esférico acabou ganhar velocidade a mais, acabando nas mãos de Janita.
Se o Penalva criava perigo em rápidas transições defesa-ataque, a Sanjoanense privilegiava mais a circulação de bola para tentar chegar ao golo.
Depois de algum equilíbrio, foi a turma da casa, que depois da meia hora voltou a ter uma boa oportunidade de golo, quando Tó Frangolho à entrada da grande área, rematou forte mas algo bem acima do travessão.
Até ao intervalo era praticamente tudo que se assistiu com emotividade, já que também as paragens de jogo eram sucessivas para assistência médica. Terminava o primeiro tempo com os ânimos e os nervos exaltados, no qual o marcador assinalava um nulo.
Na etapa complementar, a toada de encaixe persistiu de certa forma nos primeiros momentos, mas o Penalva a entrar já com outra disposição e outra dinâmica que foi ganha com a aposta em colocar em jogo Reuss, ele que esteve na origem dos dois golos dos penalvenses em praticamente um minuto. Marcava o cronometro cerca de 67, quando num rápido contra-ataque, Reuss ganha em velocidade o flanco direito tendo depois um cruzamento com "régua e esquadro" para o oportuno Luís Cardoso, que só teve que emendar à boca da baliza, para o fundo das malhas de Janita.
Estava finalmente aberto o activo em São João da Madeira. O que tanto os adeptos desejam, neste caso, tinha ocorrido na baliza que menos queriam mas para a qual foram os penalvenses revelaram mais eficácia. Passando para a frente do marcador, o Penalva não tirou o pé do acelerador e de certa forma aproveitando algum desnorte da Sanjoanense com a desvantagem, vai pressionar novamente o último reduto dos visitados com sucesso. Primeiro um remate que pareceu de Reuss, defendido por Janita, e depois Mika Lopes na recarga a confirmar, com um potente remate sem defesa para o guardião da casa.
O Penalva demonstrou assim mais tranquilidade, maturidade e paciência ao esperar o momento certo para com frieza marcar os seus golos, praticamente num espaço de um minuto.
Aguardava-se naturalmente a resposta e a contra-ofensiva da Sanjoanense, mas a sempre atenta e organizada defesa do Penalva, quase sempre comandada pelo experiente Sérgio Fonseca, superiorizou-se às investidas dos da casa. Excepção foi o minuto 78, quando Jonas de cabeça responde com muito perigo a um pontapé de canto e a um minuto do tempo regulamentar, Alex cobra irrepreensível um livre directo à entrada da grande área para o fundo da baliza de Ferrary, que esteve bastante competente sempre que foi solicitado. A este remate nada podia fazer e o jogo estava assim relançado. Pelo meio, já Bruno Loureiro tinha ficado pertissimo de marcar o terceiro, quando em boa posição remata um tudo ou nada ao lado da baliza da Sanjoanense.
A emoção e incerteza no vencedor ainda certamente se ía espreitar até ao apito final. Mas novamente a defesa penalvense esteve ao seu melhor nivel e mesmo que o arbitro deixasse passar em claro ou fizesse vista grossa a uma falta dos atacantes sobre Sérgio Fonseca que foi autenticamente albarroado e daí ainda nascesse um canto que levasse muito perigo a baliza "guardada" por Ferrary.
Nada resultou e pouco depois dos três minutos de compensação dados pelo arbitro (que ele e os seus pares fizeram um trabalho regular, mesmo que tenham deixado dúvidas em muitos lances, fruto também, hoje da bela disputa pelo esférico e golo nesta interessante partida), o encontro era sentenciado, com o Penalva a poder celebrar esta preciosa vitória, obtida com mérito, suor e personalidade num terreno muito complicado em grau de dificuldade.
O Penalva soube assim defender-se bem e aguardar pelos momentos chave à seu favor para construir o resultado que mais lhe interessava nesta fase da temporada, sob o risco de perder a ligação com os seis primeiros da classificação, que estão ainda ao rubro, imagine-se a duas jornadas do final, tudo por causa da Sampedrense que "teima" ainda perseguir os da primeira metade da tabela, diga-se, que também ela, está no seu direito próprio de tentar chegar a um lugar que confira a manutenção directa e que bem que era para o futebol no distrito de Viseu.
Para já o Penalva tem que se preocupar com ele próprio, e por incrível que parece, mesmo que tenha igualado nesta jornada a Nogueirense no primeiro posto, ainda ela tal como os outros cinco da frente, não garantiu um lugar certo no grupo dos seis privilegiados da tabela das contas finais.
Fica na memória que à duas temporadas atrás forma apenas necessários 26 pontos para se ficar no lote dos seis primeiros e na temporada passada, 30 pontos.
São 36, o numero de pontos para já totalizado pelos penalvenses, que na próxima jornada tem encontro reservado com o histórico distrital, Académico de Viseu, que conta com menos um ponto. Temos jogo certamente!!
Vamos ter seguramente emoção até ao final da fase regular, e para bem do espectáculo competitivo, que é o futebol, o público agradece.
Com humildade e alma, o Penalva do Castelo vai continuar a lutar pelos seus objectivos!!
Outras Fotografias:
[CinZa]
Resultados e Classificação:
20ª Jornada - 3ª Divisão Nacional 2011/12 - 1ª Fase (Fase Regular):
Sampedrense 2 x Avanca 0
Canas de Senhorim 2 x Oliveira do Hospital 3
Bustelo 1 x Oliveira de Frades 1
Sanjoanense 1 x Penalva do Castelo 2
Nogueirense 5 x Valecambrense 2
Académico de Viseu 1 x Alba 1
Classificação após a 20ª Jornada - 1ª Fase (Fase Regular):