Penalva do Castelo atinge a meta da manutenção com triunfo convincente frente à turma de São João da Madeira!! Num jogo de mata-mata, os penalvenses demonstraram superioridade e assim garantem o seu grande objectivo da temporada, a uma ronda do seu término!!
Ficha de Jogo:
Sport Clube Penalva do Castelo
1 Bruno Ferrary
4 Diogo Sousa
5 Nelson Cardoso
6 Gamarra
7 Mika Lopes
8 Bruno Loureiro
9 Luís Cardoso
17 Faria
18 Reuss
19 Djibril Sarr
23 Sérgio Fonseca ©
Substituições: Mika Lopes por 14 Chico Pereira (75`), Reuss por 11 Tiago Henriques (85`) e Faria por 16 Cristóvão (90`).
Suplentes não utilizados:
12 Vítor Vareiro
3 Manekas
13 Luís Pedro Cabral
21 Alex Cruz
Treinador: António Carlos "Tótá"
X
Associação Desportiva de Sanjoanense
1 Janita
2 Diogo Tavares
3 Jonas
4 João Couto
5 Marquitos
6 António Pereira
7 Tó Frangolho ©
8 Rúben das Neves
9 Zé António
10 Mário
11 Alex Oliveira
Substituições: Zé António por 18 André Deco (58`), Tó Frangolho por 16 Portela (73`) e António Pereira por 14 João Edgar (73`).
Suplentes não utilizados:
12 João Silva
13 Ricardinho
15 Carlinhos
17 Pardal
Treinador: Manuel Carmo "Néné"
19 Maio 2012
Jogo no Parque Desportivo de Santa Ana, em Penalva do Castelo
Assistência: cerca de 150 pessoas
Árbitro: Fábio Piló (A.F. Leiria)
Auxiliares: Bruno Vicente & Nelson Dias
Ao intervalo: 1-0
Resultado Final: 2-0
Marcadores: Luís Cardoso (23´) e Reuss (48´).
Acção disciplinar: Cartão Amarelo para António Pereira (25`), Tó Frangolho (67´), Gamarra (70`), Nelson Cardoso (77`), Bruno Loureiro (82`) e Reuss (85`).
O Sport Clube Penalva do Castelo está com ambos os pés nos campeonatos nacionais na próxima temporada, depois de nesta tarde ter vencido a equipa da Associação Desportiva de Sanjoanense por duas bolas a zero. Esta conquista dos penalvenses, que garantiram a continuidade na 3ª Divisão Nacional pelo menos mais uma temporada, na que pode bem ser a última existente, já que existe a perspectiva na secretaria, de terminar o terceiro escalão na próxima época desportiva, ocorreu na penúltima jornada da fase final do campeonato, no qual, recorde-se, os penalvenses estão a disputar a fase de manutenção-descida.
Uma garantia, que humildemente, já à muito era merecida pela formação de Penalva do Castelo, sobretudo pela sua prestação na primeira fase da temporada. Esta fase final não vinha a ser tão regular, mas o colectivo penalvense justificou na mesma um lugar de manutenção.
Sobretudo depois deste encontro, ter vencido e convencido frente ao principal adversário que lutava e travava na tabela classificativa um duelo com o Penalva.
Esta partida, era praticamente um típico jogo de mata-mata, em que por um lado, aos penalvenses um ponto era o suficiente para cumprir os seus objectivos, por outro, para o colectivo de São João da Madeira, apenas os três pontos, poderia manter a chama acesa da manutenção para a derradeira jornada e mesmo assim já não dependia deles.
Era e foi notorio, que a crença dos sanjoaninos não era muito forte, tal como a confiança, depois de uma série de jogos sem pontuar.
Do lado do Penalva, também eram dois jogos consecutivos sem conquistar qualquer ponto, mas tinha uma vantagem pontual sobre os sanjoaninos ainda moderadamente confortável.
Depois deste enquadramento teórico, aguardava-se um desafio vivo e com boa disputa e entrega entre as duas equipas. Passando da teoria à prática, foi exactamente isso que se sucedeu, e aí saltou à vista a maior superioridade da turma orientada pelo técnico Tótá, que demonstrou a sua força colectiva, a jogar no seu terreno, mesmo que o público tenha sido em numero modesto.
Desde cedo o Penalva tomou o ascendente da partida, remetendo o adversário para o seu meio campo. Contudo aos penalvenses apenas faltava mais discernimento no último terço do terreno e por outro lado a defensiva sanjoanina estava ajustada, não permitindo grande espaço às manobras ofensivas dos locais.
Cabia então aos anfitriões, as despesas dos jogo, tanto mais que a Sanjoanense não conseguiu efectuar um remate digno de registo na primeira meia hora.
O Penalva foi efectivamente a equipa que mais acutilância demonstrava e Bruno Loureiro abriu as hostilidades no primeiro quarto de hora com o remate mais perigoso até então para que depois ao minuto 23, se assistisse ao primeiro golo da partida.
Mika Lopes conduz o esférico pela ala esquerda e flectindo para o meio, cruza na perfeição para a grande área, onde aparece Luís Cardoso na antecipação, e com um toque subtil certeiro, coloca o esférico pela primeira vez, no fundo das redes dos sanjoaninos.
A Sanjoanense passou depois a ariscar mais na partida e aos poucos foi conseguindo estender mais as suas linhas, mas esta melhoria não lhe valeu remates de grande perigo e até ao intervalo, foi o resultado que predominou e ficou. Os penalvenses recolhiam assim aos balneários, com uma vantagem, de apenas um golo, mas inteiramente justificável.
Melhor inicio da etapa complementar, não poderiam sonhar os penalvenses, já que passados apenas três minutos do reatamento do encontro, Reuss, voltou a demonstrar qualidade individual e com uma boa desmarcação e velocidade, ganha espaço na grande área do adversário e mesmo de ângulo já reduzido, desfere um remate colocado e certeiro que traduzia nova alteração no marcador, a beneficiar a equipa que neste encontro vestiu de cor predominantemente amarelo.
O colorido do marcador, dava assim uma vantagem confortável para os penalvenses, que poderiam gerir esta vantagem ou então tentar alargar-la.
Com personidalidade, o Penalva, tentou não dar margem de resposta à Sanjoanense, no marcador, e Djibril teve tudo para marcar o terceiro e descansar os penalvenses, à passagem do primeiro quarto de hora do segundo tempo, acabando por fazer o mais difícil, depois de boa jogada individual.
A turma orientada pelo técnico Néné, sempre acabou por dar um "ar da sua graça", quando aos vinte minutos, sensivelmente da segunda metade, obrigou o guardião Ferrary a aplicar-se, mas o mesmo negou o golo, evitando que a discussão do resultado fosse mais forte.
Com o desenrolar da etapa complementar, foi visivel que já faltavam alguns ingredientes para a equipa que viajou da cidade e única freguesia do mesmo concelho, São João da Madeira, conseguisse reagir à desvantagem como ao destino que lhe estava reservado no final da partida.
Apesar de o jogo se manter vivo, o futebol apresentado, sobretudo técnico já não era muito apurado, sobretudo tendo em conta que, principalmente por banda da equipa visitante, jogava-se mais com o coração do que com o cabeça.
Ao Penalva restava-lhe controlar as investidas do adversário e sempre que fosse possível manter a defesa contrária em sentido de alerta. Não era para menos, já não era necessário correr riscos desnecessários, tendo em conta, que o resultado, neste momento era o que lhe mais interessava.
Sobre a equipa de arbitragem, diga-se que não efectuou um grande trabalho, já que sobretudo demonstrou ainda inexperiência neste escalão. Um critério demasiado largo, onde ficaram muitas faltas por marcar, que efectivamente seriam de merecer tal distinção.
Pouco mais se pode acrescentar, em matéria de oportunidades de golo, já que as equipas estavam conformadas com o resultado e assim foi dado por terminado este importante e decisivo encontro, que conferiu aos penalvenses a manutenção virtual nesta terceira divisão nacional, enquanto à Sanjoanense, deixou de estar ao alcance, matematicamente, um lugar de garantia nos campeonatos nacionais, tendo assim o destino traçado, que passa por voltar ao futebol distrital, depois de nesta temporada ter regressado ao convívio nacional.
Uma palavra de apreço para a equipa de São João da Madeira, que travou uma disputa digna por um lugar na terceira divisão, sobretudo tendo em conta, que se encontra muita juventude e certamente no futuro, muita ambição de voltar ao futebol nacional.
Penalva do Castelo está assim seguro matematicamente entre o convívio das equipas nacionais, garantindo o direito, de forma honesta, humilde, personalizada, de voltar a disputar novamente a 3ª Divisão Nacional na próxima temporada. Foi mais tarde que nas duas temporadas anteriores, mas a justiça sobre os penalvenses acabou por vir "ao de cima".
O restante balanço da temporada será feito mais adiante, já que o calendário de jogos desta segunda fase, apenas termina no próximo fim de semana, no qual o Penalva do Castelo tem agendado encontro frente à turma da Associação Desportiva de Valecambrense, na região do Caima.
Ainda estão três pontos em jogo e uma posição classificativa superior poderá ser alcançada, acrescentando que a dignidade, orgulho e a ambição estão sempre presentes nos penalvenses.
Uma garantia, que humildemente, já à muito era merecida pela formação de Penalva do Castelo, sobretudo pela sua prestação na primeira fase da temporada. Esta fase final não vinha a ser tão regular, mas o colectivo penalvense justificou na mesma um lugar de manutenção.
Sobretudo depois deste encontro, ter vencido e convencido frente ao principal adversário que lutava e travava na tabela classificativa um duelo com o Penalva.
Esta partida, era praticamente um típico jogo de mata-mata, em que por um lado, aos penalvenses um ponto era o suficiente para cumprir os seus objectivos, por outro, para o colectivo de São João da Madeira, apenas os três pontos, poderia manter a chama acesa da manutenção para a derradeira jornada e mesmo assim já não dependia deles.
Era e foi notorio, que a crença dos sanjoaninos não era muito forte, tal como a confiança, depois de uma série de jogos sem pontuar.
Do lado do Penalva, também eram dois jogos consecutivos sem conquistar qualquer ponto, mas tinha uma vantagem pontual sobre os sanjoaninos ainda moderadamente confortável.
Depois deste enquadramento teórico, aguardava-se um desafio vivo e com boa disputa e entrega entre as duas equipas. Passando da teoria à prática, foi exactamente isso que se sucedeu, e aí saltou à vista a maior superioridade da turma orientada pelo técnico Tótá, que demonstrou a sua força colectiva, a jogar no seu terreno, mesmo que o público tenha sido em numero modesto.
Desde cedo o Penalva tomou o ascendente da partida, remetendo o adversário para o seu meio campo. Contudo aos penalvenses apenas faltava mais discernimento no último terço do terreno e por outro lado a defensiva sanjoanina estava ajustada, não permitindo grande espaço às manobras ofensivas dos locais.
Cabia então aos anfitriões, as despesas dos jogo, tanto mais que a Sanjoanense não conseguiu efectuar um remate digno de registo na primeira meia hora.
O Penalva foi efectivamente a equipa que mais acutilância demonstrava e Bruno Loureiro abriu as hostilidades no primeiro quarto de hora com o remate mais perigoso até então para que depois ao minuto 23, se assistisse ao primeiro golo da partida.
Mika Lopes conduz o esférico pela ala esquerda e flectindo para o meio, cruza na perfeição para a grande área, onde aparece Luís Cardoso na antecipação, e com um toque subtil certeiro, coloca o esférico pela primeira vez, no fundo das redes dos sanjoaninos.
A Sanjoanense passou depois a ariscar mais na partida e aos poucos foi conseguindo estender mais as suas linhas, mas esta melhoria não lhe valeu remates de grande perigo e até ao intervalo, foi o resultado que predominou e ficou. Os penalvenses recolhiam assim aos balneários, com uma vantagem, de apenas um golo, mas inteiramente justificável.
Melhor inicio da etapa complementar, não poderiam sonhar os penalvenses, já que passados apenas três minutos do reatamento do encontro, Reuss, voltou a demonstrar qualidade individual e com uma boa desmarcação e velocidade, ganha espaço na grande área do adversário e mesmo de ângulo já reduzido, desfere um remate colocado e certeiro que traduzia nova alteração no marcador, a beneficiar a equipa que neste encontro vestiu de cor predominantemente amarelo.
O colorido do marcador, dava assim uma vantagem confortável para os penalvenses, que poderiam gerir esta vantagem ou então tentar alargar-la.
Com personidalidade, o Penalva, tentou não dar margem de resposta à Sanjoanense, no marcador, e Djibril teve tudo para marcar o terceiro e descansar os penalvenses, à passagem do primeiro quarto de hora do segundo tempo, acabando por fazer o mais difícil, depois de boa jogada individual.
A turma orientada pelo técnico Néné, sempre acabou por dar um "ar da sua graça", quando aos vinte minutos, sensivelmente da segunda metade, obrigou o guardião Ferrary a aplicar-se, mas o mesmo negou o golo, evitando que a discussão do resultado fosse mais forte.
Com o desenrolar da etapa complementar, foi visivel que já faltavam alguns ingredientes para a equipa que viajou da cidade e única freguesia do mesmo concelho, São João da Madeira, conseguisse reagir à desvantagem como ao destino que lhe estava reservado no final da partida.
Apesar de o jogo se manter vivo, o futebol apresentado, sobretudo técnico já não era muito apurado, sobretudo tendo em conta que, principalmente por banda da equipa visitante, jogava-se mais com o coração do que com o cabeça.
Ao Penalva restava-lhe controlar as investidas do adversário e sempre que fosse possível manter a defesa contrária em sentido de alerta. Não era para menos, já não era necessário correr riscos desnecessários, tendo em conta, que o resultado, neste momento era o que lhe mais interessava.
Sobre a equipa de arbitragem, diga-se que não efectuou um grande trabalho, já que sobretudo demonstrou ainda inexperiência neste escalão. Um critério demasiado largo, onde ficaram muitas faltas por marcar, que efectivamente seriam de merecer tal distinção.
Pouco mais se pode acrescentar, em matéria de oportunidades de golo, já que as equipas estavam conformadas com o resultado e assim foi dado por terminado este importante e decisivo encontro, que conferiu aos penalvenses a manutenção virtual nesta terceira divisão nacional, enquanto à Sanjoanense, deixou de estar ao alcance, matematicamente, um lugar de garantia nos campeonatos nacionais, tendo assim o destino traçado, que passa por voltar ao futebol distrital, depois de nesta temporada ter regressado ao convívio nacional.
Uma palavra de apreço para a equipa de São João da Madeira, que travou uma disputa digna por um lugar na terceira divisão, sobretudo tendo em conta, que se encontra muita juventude e certamente no futuro, muita ambição de voltar ao futebol nacional.
Penalva do Castelo está assim seguro matematicamente entre o convívio das equipas nacionais, garantindo o direito, de forma honesta, humilde, personalizada, de voltar a disputar novamente a 3ª Divisão Nacional na próxima temporada. Foi mais tarde que nas duas temporadas anteriores, mas a justiça sobre os penalvenses acabou por vir "ao de cima".
O restante balanço da temporada será feito mais adiante, já que o calendário de jogos desta segunda fase, apenas termina no próximo fim de semana, no qual o Penalva do Castelo tem agendado encontro frente à turma da Associação Desportiva de Valecambrense, na região do Caima.
Ainda estão três pontos em jogo e uma posição classificativa superior poderá ser alcançada, acrescentando que a dignidade, orgulho e a ambição estão sempre presentes nos penalvenses.
Outras Fotografias:
Vídeo com resumo da partida:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=hCN0zIBovT0
[Vídeo in SporTViseu]
[Crónica|Ficha de Jogo e Fotos: CinZa]
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=hCN0zIBovT0
[Vídeo in SporTViseu]
Resultados e Classificação:
9ª Jornada - 3ª Divisão Nacional 2011/12 - 2ª Fase (Fase de Manutenção/Descida):
Penalva do Castelo 2 x Sanjoanense 0
Oliveira do Hospital 2 x Valecambrense 3
Oliveira de Frades 5 x Canas de Senhorim 1
Classificação após a 9ª Jornada - 2ª Fase (Fase de Manutenção/Descida):