Chegou ao fim, no passado dia 27 de Maio de 2012, mais uma temporada desportiva dos seniores do Sport Clube Penalva do Castelo na 3ª Divisão Nacional.
Foi na nona posição classificativa que a formação sénior penalvense terminou mais um capitulo na sua história de participações no terceiro escalão nacional de futebol, quiçá o penultimo a ser realizado a nível nacional, já que para a próxima temporada entra em perspectiva o fim da respectiva divisão, aquela que faz a ligação dos campeonatos distritais para os nacionais.
Com o principal objectivo da temporada a ser cumprido, mesmo que apenas obtido na segunda fase, a formação penalvense acabou por disputar a fase de manutenção-despromoção na segunda metade da temporada desportiva, ao contrário das duas últimas temporadas.
Alcançando o seu grande objectivo de forma meritória, ou podendo-se mesmo afirmar de forma inglória, já que era a disputa da fase de subida o destino mais justo para esta formação depois da sua prestação na primeira fase da temporada.
Assim não quis o destino e o futebol vive destas andanças. São os pontos que comandam a trajectória, e aí, ficou decidido que os penalvenses ainda iriam ter que sofrer e viver pressionados para atingir um lugar de manutenção.
No fundo acabou por ser uma temporada positiva, mas que...soube a pouco. Depois de tanto tempo passado no lote das equipas que garantiam a manutenção directa, largas jornadas na liderança da classificação, tantos pontos realizados (que foram 36, quando na última temporada foram feitos 29 e foi suficiente para alcançar a quinta posição), poucos faziam prever que o destino, cruelmente, na última ronda, destina-se ao colectivo penalvense, a disputa da fase agridoce do campeonato da manutenção.
Não esquecendo a construção desta equipa para esta temporada, que foi de dificuldades, depois de muitas entradas, muita juventude, mas também por outro lado, certamente muita ambição, querer e entrega.
O aspecto da ambição acabou por predominante para um plantel com algum inexperiência nesta divisão nacional. Criou-se um grupo combativo, coeso e personalizado, em parte pelo mérito obtido dos seus treinadores, António Carlos "Tótá" e José Carlos Couto, que conseguiram assim dignamente cumprir os objectivos a que o clube se propôs para esta temporada, depois de enorme expectativa criada num grupo 85% novo em relação à temporada passada.
Em termos disciplinares, a formação penalvense, acabou por ser muito castigada pelas equipas de arbitragem, em diversas vezes injustamente, por outras, pagando um pouco a "factura" da irreverência de jovens jogadores que constituíam a turma de Penalva.
Quando à qualidade futebolística desta temporada, na 3ª Divisão, pode-se afirmar, que desceu alguns degraus em comparação à época transacta. Uma série muito nivelada, mas por "baixo", que tem vindo progressivamente a se suceder nestes últimos anos. No que se refere à arbitragem, julga-se pelo avaliar dos desafios, que qualitativamente, não existiu grande progresso, mas também não houve por assim dizer, uma decréscimo de qualidade.
Quanto aos jogadores individualmente, uns acabaram por sobressair mais do que outros, o que acaba por ser natural num plantel em qualquer parte do mundo. Fazendo referência um a um. Na baliza, Bruno Ferrary, o guarda-redes mais utilizado, mostrou segurança e qualidade entre os postes, apesar de um jogo ou outro, mais intranquilo. Foi uma aposta ganha pelo treinador. Vítor Vareiro nas ocasiões que foi chamado para o onze titular, foi regular e mostrou principalmente qualidade nos cruzamentos. Na defesa: Nelson Cardoso, apesar de começar com algumas limitações, foi dos elementos que mais evoluiu, não comprometendo nas suas tarefas pré-destinadas, chegando inclusive a actuar como central. Diogo Sousa, afirmando-se na equipa titular, não arriscou muito, mas cumpriu com segurança o seu papel defensivo na posição central da defesa. Sérgio Fonseca, o capitão da equipa, mesmo apesar da idade, foi novamente um posto de referência para os colegas e da própria equipa. Com a sua experiência, acrescentou e transmitiu segurança aos colegas. Bernardo esteve apenas até Janeiro, impondo-se na posição central da defesa, nos jogos que efectuou, não complicou a sua missão nos jogos, tendo sido regular apesar de também não arriscar muito nas saídas para o ataque. Principalmente foi um central com bom posicionamento. Faria, o segundo jogador mais velho da equipa, quando chamado à titularidade, demonstrou segurança e experiência no lado esquerdo da defesa como a atacar. Tiago Henriques, pelos últimos jogos, colocado em missões defensivas foi cumpridor e também não comprometeu. Chegou apenas em Janeiro, apesar de não ser um jogador muito vistoso, cumpriu com rigor o seu papel no colectivo, sendo assim um jogador que fornece algumas garantias, nomeadamente de polivalência. Califa, um dos elementos que mais despontou na formação penalvense, em determinadas alturas da temporada demonstrou qualidade acima da média e assumindo riscos nas transições defesa-ataque, demonstrou ser uma das mais valias da equipa, o que certamente vai lhe conferir muita cobiça neste defeso de preparação da próxima temporada. No meio campo: Gamarra, muito assolado por lesões, deu equilíbrio e experiência à equipa como tem sido habitual nas últimas temporadas. Trata-se de um elemento com provas dadas e isso é uma garantia para qualquer treinador. Mika Lopes, demonstrou muito potencial, apesar de nem sempre aproveitado em prol da equipa, foi dos que mais despontou no inicio da temporada mas terminou a temporada em baixo de forma. Quando se tornar um jogador mais regular poderá ter um enorme futuro futebolístico pela frente. Bruno Loureiro foi em grande parte regular nas suas manobras em prol da equipa, principalmente ofensivas e de fazer jogar a equipa, do meio campo para a frente, apesar de um jogo ou outro mais apagado, sobretudo quando o futebol praticado era mais físico. Tem sido uma aposta segura na turma penalvense, pelo que já tem compromisso com outro clube, duma divisão superior, para a próxima temporada. Alex Cruz teve poucas oportunidades para se mostrar, sendo não é possível fazer uma analise muito concreta. No seu regresso a Penalva, as lesões também acabaram por limitar conferir-se como uma opção mais regular. Chico Pereira, é um esquerdino com enorme potencial, mas que precisa por vezes de mais concentração. Quando melhor alguns aspectos, poderá ser uma das valias para qualquer equipa que represente. Em espaços demonstrou qualidade acima da média, pena não o ter feito mais regularmente. Foi um dos reforços de Inverno. Papy, com qualidade técnica acima da média, iniciou a temporada em grande forma, mas aos poucos foi perdendo confiança e notoriedade na equipa, acabando por não terminar a temporada nos penalvenses. Ocupou uma posição de ligação do meio campo-ataque, chegando também a jogar na frente do ataque. Na frente do ataque: André Mateus, também só fez metade da temporada, mas foi um jogador muito aplicado e possante, pena não ter tido mais tempo para demonstrar o seu grande potencial. Luís Cardoso, acabou por se destacar na matéria de golos e assim conferir-se como o jogador mais valioso da equipa. Foram no total da temporada, 15 golos os marcados (13 no campeonato + dois na taça).. Um jogador móvel na posição de ponta de lança. Revelou dotes de bom finalizador e oportunismo tal como incansável a trabalhar para a equipa. Tem também, no entanto, compromisso agendado com uma formação que vai jogar numa divisão superior. Reuss, que cumpriu o seu segundo ano de sénior, demonstrou inconformismo em grande parte dos jogos que realizou ao mesmo tempo, que bons apontamentos técnicos. Sentido e oportunismo de baliza não lhe faltaram. Poderá no futuro ser uma opção importante e útil para qualquer equipa que represente. Cristóvão, apesar de ter uma forma "triste" de jogar, foi dos que teve também poucas oportunidades para se mostrar, contudo deixando no ar que pode ter potencial para ser uma opção regular. Precisara de outro ano nos escalões nacionais, para confirmar que tem valor para estas andanças. E por fim Djibril Sarr, o último reforço da temporada, demonstrou dotes de goleador e homem de área, vindo ainda a tempo para se sagrar o segundo melhor marcador da equipa. Com espírito de equipa e muito disciplinado, tornou-se na segunda fase, a principal referência do ataque dos penalvenses. Provavelmente também deixará os penalvenses para ingressar numa formação de escalão superior.
Quanto aos juniores (Tiago Gonçalves, Flávio Amaral, Manekas, Gonçalo Ferreira, Luís Pedro Cabral, João Pedro Osório, Cláudio Almeida, Tiago Lopes e Nuno Santos), que trabalharam durante a temporada com a equipa sénior e foram chamados às convocatórias, não somaram muitos minutos, mas certamente deixaram no ar que podem futuramente evoluir para ser opção na equipa sénior penalvense. Acreditar que tem potencial e a trabalhar nesse sentido, poderá ajudar a que possam num futuro próximo, ser uma referência numa equipa sénior. Também será necessária paciência, até conseguirem ganhar estatuto de garantia para qualquer treinador. Essa terá de ser uma das virtudes para atingir o sucesso.
Quando ao futuro desta equipa, a Deus pertence...:)
Durante o defeso da próxima temporada, que já começou, oportunamente e com carácter oficioso, será dado a conhecer as novidades sobre o plantel sénior de Penalva do Castelo.
Sem excepção...Parabéns a todos, incluindo os atletas, os familiares dos respectivos, que acompanharam o percurso diário, como técnicos, directores e todos os que contribuíram para que a temporada desportiva se realiza-se e fosse feita com sucesso. Vocês fazem parte do orgulho penalvense...:)
Balanço final da totalidade da prestação dos seniores do Sport Clube Penalva do Castelo em mais uma temporada de participação na 3ª Divisão Nacional:
1ª Fase
10 Vitórias
6 Empates
6 Derrotas
Fase regular vincada por alguma irregularidade, o que conferiu aos penalvenses, somente na última jornada, perder um lugar nos seis primeiros, depois de passar 21 jornadas neste mesmo grupo, inclusive, metade das jornadas na frente da classificação, em grande parte, com a liderança divida com a AD Nogueirense.
Foi assim um destino muito inglório e injusto, o que aguardou a última ronda da fase regular para os penalvenses, que ficaram de fora do lote dos primeiros, mesmo que tenham terminado em igualdade pontual com o sexto classificado e apenas a três do primeiro.
Esta primeira fase ficou pautada marcada por muito equilíbrio e competitividade nos respectivos lugares classificativos, nunca vista, desde que a terceira divisão nacional tem estes moldes, concretamente desde o 10º e o 1º lugares.
Nenhuma equipa merece este desfecho, mas o futebol é mesmo assim, decido por vezes por pequenos detalhes. Neste caso por uma diferença de golos entre os marcados e sofridos a equipa que ficou na sexta posição, AD Nogueirense, que como foi referido atrás, passou também grande parte da fase regular na frente da classificação com os penalvenses e terminou em igualdade pontual com os penalvenses, para além de também ficarem empatados em ambos os jogos do confronto directo.
Quanto ao seu percurso, a equipa teve um inicio fulgurante, desde a 1ª jornada até sofrer o primeiro desaire, somente à 9ª jornada. Seguidas quatro jornadas sem vencer, o inicio da segunda volta da primeira fase, foi novamente auspicioso, com cinco jogos consecutivos a pontuar. Nas derradeiras quatro jornadas, duas foram de triunfo enquanto as duas últimas de desaire.
Nitidamente notou-se dificuldades no fim de cada uma das voltas, daí que se afirme, que o percurso da primeira fase ficou marcado por alguma irregularidade, sobretudo nos momentos cruciais.
Uma temporada marcada por muito equilíbrio entre as formações, os penalvenses com poucos ou nenhuns adversários, se inferiorizaram. Somente frente à AA Avanca não conseguiu pontuar, o que não quer dizer necessariamente que tenha sido inferior, porque o resultado por vezes não traduz a diferença entre as equipas.
Nenhuma temporada é igual às outras, mas comparativamente à última passada, 2010-11, os penalvenses tiveram este época, mais triunfos, mais pontos e mesmo assim não ficaram no lote dos seis primeiros. Em parte também é de referir que os dois últimos, Canas e Valecambrense, terminaram com poucos pontos aliada à recuperação fantástica da Sampedrense, contribuindo para que a meta dos prováveis 34 pontos, neste caso foram 36, não chegassem para os penalvenses garantir à tão almejada manutenção directa.
Em números finais: 7º classificado com 36 pontos; 28 golos marcados contra 27 golos sofridos.
2ª Fase
4 Vitórias
1 Empate
5 Derrotas
A equipa penalvense para a segunda fase, certamente, apareceu um pouco "abalada" depois de ter sido relegada para disputar a fase da manutenção da forma injusta que foi.
Daí que os índices de confiança e motivação tenham baixado um pouco, o que atestou logo na primeira ronda da segunda fase, perder, de forma expressiva em Canas de Senhorim.
E logo por azar, perdeu por lesão para o inicio desta decisiva fase, dois jogadores nucleares, e que dão uma enorme experiência a formação penalvense. O capitão Sérgio Fonseca e Gamarra por largas jornadas de ausência, aparecendo somente nas últimas quatro rondas.
A aproximação pontual entre as equipas foi real para esta fase. Embora seja muito discutível ou não a forma com é definida esta fase, os penalvenses tiveram que jogar o seu destino, que passava por ficar nos primeiros três lugares deste agrupamento.
Quatro equipas para três "poleiros", assim se pode definir esta segunda fase, no qual o Oliveira de Frades acabou por ficar na primeira posição, seguido do Oliveira do Hospital, muito perto do Penalva do Castelo que acabou por ver dois adversários lhe passarem à frente na classificação.
Foram mais derrotas do que vitórias, principalmente porque em casa mandou o Penalva, com destaque para duas goleadas convincentes. Fora acabou por ser o "calcanhar de Aquiles" e somente conseguiu um ponto na condição de visitante e logo no terreno que provavelmente mais interesse tinha, no recinto da Sanjoanense.
Verdade seja, que praticamente não esteve em causa a manutenção dos penalvenses, em parte, porque nos momentos cruciais e mais importantes, os penalvenses não falharam. Acabando ser a equipa de São João da Madeira a "sacrificada" para o último lugar de descida, já que o Canas de Senhorim e o Valecambrense, praticamente jogaram sem hipóteses de manutenção, cumprindo desta forma, calendário, e diga-se, dignamente, já que ambas ainda venceram um jogo ao Penalva.
Destaque também para a utilização e o lançamento de diversos jogadores jovens, inclusive de jogadores em idade júnior, como os defesas Manekas e Gonçalo Ferreira e o médio ala Luís Pedro Cabral, todos eles juniores de primeiro ano.
Em números finais: 3º classificado com 31 pontos; 20 golos marcados contra 19 golos sofridos.
Marcadores da equipa (Total de Golos: 48 (28+20)):
+ Luís Cardoso 13 golos
+ Djibril Sarr 8 golos
+ Bruno Loureiro 6 golos
+ Mika Lopes 6 golos
+ Reuss 5 golos
+ Chico Pereira 2 golos
+ Papy 2 golos
+ Califa 2 golos
+ Sérgio Fonseca 2 golos
+ André Mateus 1 golo
+ Auto-Golo 1 golo
Maiores Revelações da temporada:
+ Luís Cardoso
+ Califa
+ Djibril Sarr
Mais Regularidade da temporada:
+ Sérgio Fonseca
+ Bruno Loureiro
+ Bruno Ferrary
Novas Apostas - Afirmações:
+ Reuss
+ Chico Pereira
+ Mika Lopes
+ Nelson Cardoso
+ Diogo Sousa
+ Tiago Henriques
Potencial para o Futuro:
+ Cristóvão
+ Luís Pedro Cabral
+ Manekas
+ Gonçalo Ferreira
Algumas das melhores Fotografias nos encontros:
Analise aos adversários dos penalvenses:
+ Académico de Viseu (Promovido e campeão da 3ª Divisão)
O campeão da 3ª Divisão Nacional e o vencedor de série, foi praticamente a formação mais regular e mais consistente durante toda a temporada, mesmo que só tenha obtido a subida na última jornada da temporada, depois de ter terminado a fase regular na terceira posição.
Foi das equipas mais equilibradas em todos os seus sectores e principalmente mais experiência tinha no seu plantel, não admirando a sua subida. Inclusive contava no seu xadrez com ex-jogadores que passaram na formação penalvense. Luís Vouzela, Nuno Oliveira, Álvaro e Hélder Rodrigues.
Para mais, era o mais nítido e assumido, candidato à subida de divisão desta série. Nomeadamente pelo seu orçamento e os pergaminhos que tem na sua história. É de referir que é a equipa referência do futebol distrital de Viseu, nomeadamente pelos tempos antecedentes.
Foi uma das equipas que juntamente com os penalvenses, sampedrenses, canenses, oliveirenses, defendeu as cores do distrito de Viseu na 3ª Divisão Nacional nesta série, no qual tem particularmente uma rivalidade histórica com o Penalva.
Os seus fortes créditos para esta temporada, foram principalmente visíveis na segunda fase. Já que na fase regular, não foi assim muito convincente que seria o mais forte candidato aos lugares de subida. O investimento e o reforço do seu plantel com jogadores mais credenciados no mercado de inverno poderá ser sido também a chave de sucesso para o culminar da subida à 2ª Divisão Nacional.
Para a estatística, confirmou a melhor defesa da série e o melhor ataque repartido com o Avanca na segunda fase, depois de ter sido mais discreto, neste capitulo, na fase regular do campeonato. O dado estatístico que destingiu os academistas das restantes equipas, foi o capitulo das derrotas. Apenas 5 em todo o campeonato (4 na 1ª fase mais 1 na 2ª fase).
Foi também a equipa da série com maior numero de jogos consecutivos sem perder, no total 15. Foi ainda o rei dos empates nesta série, que no total perfizeram 11.
Nos confrontos com o Penalva, o Académico levou a melhor por uma situação, na condição de visitado enquanto no papel de visitante, empatou.
Com a conquista do titulo de campeão nacional da 3ª Divisão, confere ao Académico voltar à ribalta dos campeonatos semi-profissionais e mais competitivos. Vai também voltar a colocar o nome do distrito de Viseu com mais um representante na 2ª Divisão Nacional, juntando-se ao Cinfães. Certamente terá condições para se impor e estabilizar o clube entre a elite da 2ª Divisão Nacional.
Destacaram-se ou notabilizaram-se, entre outros, os atletas Luisinho, Hélder Rodrigues e Tiago Gonçalves.
+ Bustelo (Promovido e 2º classificado)
Formação que também garantiu a promoção, diga-se que, sem dúvida uma grande surpresa nesta série, já que a priori não seria um dos fortes candidatos, ainda mais analisando o seu histórico. A formação do concelho de Oliveira de Azeméis, que está à cerca de 5 anos para o presente, tendo tido uma ascensão quase meteórica, quando apenas na temporada de 2008-09 regressou à 1ª Divisão Distrital de Aveiro, em 2012-13 já vai disputar o campeonato nacional da 2ª Divisão.
Depois de terminar a primeira fase na primeira posição em igualdade pontual com o Avanca, terminou, seguidamente no segundo posto da fase final, em igualdade pontual com os viseenses. Não foi uma equipa assumida para os lugares de subida, mas com o apuramento para a fase de subida e recordando uma frase do seu treinador no inicio da segunda fase deu outro tónico e ambição à formação bustelense: "Se estamos a disputar a fase de subida, temos que estar aqui para alguma coisa, senão não valia a pena disputar os jogos...".
Soube tirar partido dos campeonatos menos conseguidos de outras equipas que eram mais assumidas para a subida de divisão, e com a sua coesão e consistência na segunda fase, terminou num lugar de promoção, mas que apenas foi alcançado na última ronda.
Mesmo apesar de não praticar um futebol muito vistoso, pautou-se essencialmente pela regularidade e o factor casa, que pode ter sido determinante para se impor à concorrência.
Tendo sido a equipa com o melhor ataque da série na fase regular do campeonato, enquanto na fase decisiva foi mais discreto, acabando com uma diferença nula entre golos sofridos e marcados.
Na sua equipa, despontou entre outros, o avançado Inverno, notabilizando-se, nomeadamente, em encontros decisivos e frente aos penalvenses.
Uma meritória subida de divisão pelo campeonato realizado, principalmente pela segunda volta da fase regular e a campanha na fase final.
Nos confrontos com os penalvenses, curiosamente, a formação da freguesia de São Roque não logrou vencer nem convencer os penalvenses. Derrotada em Penalva, na primeira jornada da temporada em Penalva e empate na condição de visitado, lembrando, num jogo atípico e polémico.
Uma conquista inédita no historial deste "pequeno" clube, que esta temporada já contou com mais benefícios nas suas instalações, diga-se que de bom agrado, apesar de dimensão média, são adequados ao clube e à realidade do futebol nacional.
+ Nogueirense (Manutenção Directa - 3º Classificado)
Formação que, como se costuma dizer, "morreu na praia" e assim sucedeu aos penalvenses na terceira posição da classificação geral desta série da 3ª Divisão Nacional. Ficando na última ronda da temporada, afastada dos lugares de subida.
Provavelmente e de acordo com as exibições frente aos penalvenses, ficou no ar que esta formação foi a que praticou melhor futebol nesta série. Um futebol de ataque constante e com ambição e audácia, o que lhe provavelmente lhe tenha custado, em diversos jogos não vencer, apesar do arrojo, tendo em conta que prevalece em algumas equipas, o futebol expectante e no erro do adversário.
Colectivo do concelho de Oliveira do Hospital que esta temporada transitou da série D para a série C da 3ª Divisão Nacional, estreou-se em grande parte, com confrontos com diversas equipas localizadas mais a norte geograficamente do que a freguesia de Nogueira do Cravo.
O dado mais a lamentar e a pesar da temporada na 3ª Divisão Nacional, prendeu-se com o facto de no inicio da temporada ter falecido o seu presidente.
Foi a formação que andou mais vezes, tal como os penalvenses, na liderança da classificação, tendo assim, inclusive, travado uma interessante disputa com o Penalva. A mais óbvia foi terminar a primeira fase com os mesmos pontos do que os penalvenses, no qual acabou por prevalecer o factor diferença entre os golos marcados e os golos sofridos, para desempatar na classificação.
No que se refere aos confrontos directos, registou-se uma igualdade em ambas os dois embates, realçando também dois excelentes desafios, muito disputados e vivos.
Possuidora de plantel equilibrado e com muitas soluções, foi um dos candidatos assumidos à disputa dos lugares de subida desde cedo, mas acabou por ficar de fora dessa luta somente na última ronda da temporada. Sofreu poucas derrotas durante a temporada, realçando apenas duas na fase final.
Curiosa foi a afirmação do seu treinador para uma estação de rádio no inicio da fase final: "Estou em crer que os lugares de subida vão ficar ocupados, primeiro pelo Académico de Viseu, enquanto o segundo lugar vai para uma formação do distrito de Aveiro...". Não é que acabou por acertar no palpite, mesmo que tenha tido crença na sua equipa para um desses lugares.
Dela destacaram-se alguns elementos, entre outros, o extremo José Francisco e o defesa Makukula.
+ Avanca (Manutenção Directa - 4º Classificado)
A formação avancanense, uma vez mais, esta temporada, revelou ser das formações mais sólidas e consistentes desta série da 3ª Divisão Nacional. Um facto que tem vindo a repetir-se nas últimas três temporadas. Curiosamente voltou, a semelhança da anterior, a ficar na quarta posição classificativa.
Mesmo que tenha realizado uma performance menos positiva na segunda fase em relação à da primeira parte da temporada, acabou por se revelar uma formação sempre muito digna e muito dificel de ultrapassar, em parte também justificada pela experiência do seu plantel.
Novamente sem se assumir candidato assumido à subida de divisão, manteve praticamente a mesma filosofia de jogo das últimas temporadas, já que também foi das equipas que menos mexeu no seu plantel para esta temporada. Defender bem, para depois contra-atacar e jogar no erro adversário tem sido o modelo de jogo preferido da formação do concelho de Estarreja, que curiosamente para a próxima temporada, vai passar a ter a companhia da sua sede de concelho na mesma divisão.
Também para não variar, uma vez mais, os penalvenses, viram-se "a nora" com os avancanenses nos confrontos directos esta temporada, somando com as duas anteriores temporadas. É caso para dizer que o Avanca é praticamente a "besta negra" do Penalva e já lá vão 10 desafios consecutivos entre elas, em que o Penalva logrou vencer apenas por uma vez.
Foram dois desaires impostos pelo colectivo da terra do prémio Nobel da Medicina português, Egas Moniz, nesta temporada. Uma das derrotas, ficou marcada ou registada como o momento mais frustrante dos penalvenses. Teve lugar na última ronda da fase regular, na qual aos penalvenses, apenas o empate bastava para o Penalva ficar incluído no lote dos primeiros seis. Mas assim não se sucedeu, por mais tenha sido injusto neste encontro, o Penalva sair derrotado, o que é certo, é que a bola não entrou na baliza do seguro guardião João Oliveira, que demonstrou boas qualidades. Na primeira volta da fase inicial, já os avancanenses tinham imposto uma pesada derrota, também ela de uma forma pouco normal. Um erro crasso da equipa de arbitragem deitou tudo a perder mesmo em cima do intervalo.
O Avanca, como desde as últimas duas temporadas e com tem sido tradição, tem tido na formação penalvense, um adversário talismã, já que o tem vencido na maioria das vezes. E nesta temporada não existiu "desforra".
O Avanca terminou a primeira fase do campeonato na liderança em igualdade pontual com o Bustelo para depois, praticamente, cumprir calendário na segunda fase, já que não chegou a ser um sério candidato, isto porque não seria esse, provavelmente, o seu grande objectivo.
A formação do distrito de Aveiro, realizou, assim, uma temporada sem grandes sobressaltos e cedo garantiu o seu objectivo principal da época, que passava pela manutenção directa. Fez o que lhe competia e que procurava e mais não se pode ter pedido, mesmo que tenha potencial e estrutura para algo mais.
As aprazíveis relações que tem se mantido entre as duas formações, tem proporcionado desafios interessantes ao mesmo tempo que muito dignos e de respeito mutuo, em parte derivado ao acumular de encontros entre as mesmas duas equipas nos últimos tempos.
Destacaram-se na formação avancanense, o já habitual Carlos Pesquina, depois o guardião João Oliveira, referido atrás, entre outros. Esta equipa vale essencialmente pelo colectivo e pela solidez que apresenta.
+ Alba (Manutenção Directa - 5º Classificado)
Formação que representa o concelho de Albergaria a Velha, foi provavelmente, a principal desilusão desta série da 3ª Divisão Nacional. Assumido candidato à subida de divisão, não passou do plano teórico, apesar de possuir um plantel com muita experiência e consistência, tal como soluções. Possivelmente usufruiu de um dos orçamentos mais altos desta série.
Ressalvando que se constituiu como a melhor defesa ou menos batida da fase regular do campeonato, mesmo com quatro golos sofridos em Penalva e outro pelos penalvenses no seu terreno, que durante uma parte da temporada acabou por ser emprestado, devido a decorrer obras de beneficiação no seu próprio recinto.
Ao contrário da primeira metade do campeonato, na fase final acabou por ser a defesa mais batida e o pior ataque de toda a série C da 3ª Divisão a par da Sampedrense.
Em termos de porte atlético, muito provavelmente era a formação mais bem constituída, por isso mesmo, o seu futebol assentava num futebol muito físico, que poucos resultados acabaram por conferir mas que estava de acordo com as características dos seus jogadores.
Na frente do ataque contou com o consagrado Zé Bastos, que em tempos atrás, se sagrou como o melhor marcador da 3ª Divisão Nacional, na altura a defender as cores do Académico de Viseu.
É da formação penalvense que tem as piores memórias desta temporada, já que os penalvenses venceram os dois desafios em confronto directo, num dos quais, o colectivo penalvense realizou a sua melhor exibição ou a mais conseguida da temporada.
Ficou assim por demonstrar algum potencial que se antevia nesta formação, mesmo que tenha ficado no lote dos seis primeiros ao fim da fase regular.
+ Sampedrense (Manutenção Directa - 6º Classificado)
A formação de São Pedro do Sul, também ela, pertencente ao distrito de Viseu, acabou por esta temporada se revelar como a equipa sensação e a mais surpreendente a par do Bustelo (principalmente durante a recta final da primeira fase) do campeonato.
Partindo de forma pouco ambiciosa no seu trajecto na fase inicial da temporada, teve um final de fase regular fulgurante, conseguindo inclusive sete triunfos consecutivos. Por esse motivo, a Sampedrense conseguiu entrar no grupo dos seis primeiros, precisamente apenas na última ronda, deixando de fora os penalvenses.
A equipa da região de Lafões, que foi conduzida no comando técnico, por um ex-treinador da formação penalvense, Carlos Sousa, foi estatisticamente, uma das formações que mais triunfos obteve na fase regular, entre eles, um frente aos penalvenses na segunda volta da fase regular.
Uma transfiguração quase de 180º graus para melhor, acabaram por conferir aos sampedrenses, logo na fase inicial da temporada, certamente o grande objectivo da temporada.
Legitimamente, teve a possibilidade de lutar por um lugar de subida na fase decisiva da temporada, já que o inicio da fase complementar da temporada foi também auspicioso, mas que não teve a respectiva consistência e praticamente a meio desta, ficou descolado dos lugares da frente.
Obviamente é de fazer referência a um elemento, que foi em grande parte, responsável, pela campanha sensacional que a turma de São Pedro do Sul conseguiu. Trata-se de Johnny, um avançado brasileiro que se sagrou como o melhor marcador desta série da 3ª Divisão e marcou diversos golos em momentos decisivos, somente, tirando o "pé do acelerador", na ponta final da temporada. Certamente será um dos jogadores mais apetecíveis e cobiçados deste defeso da nova temporada que se avizinha.
Nos confrontos directos, traduziu-se num triunfo para cada equipa, ambos na condição de visitado. No caso da vitória penalvense, na altura, a Sampedrense foi uma equipa que demonstrou muito pouca ambição.
Passado pouco tempo era a equipa mais dificel de ganhar. Em grande parte valeu também o factor casa.
Uma formação que vive algo fechada para si mesmo, mesmo não produzindo um futebol muito vistoso, materializou as suas vitórias num futebol prático e eficaz. Contou também com um dos melhores e mais valiosos guarda-redes desta série, André Maló, que também pode ser apelidado como defendedor de grandes penalidades, tal foram as façanhas de defender remates da marca dos nove metros.
+ Oliveira de Frades (Manutenção na 2ª Fase - 7º Classificado)
Formação também do distrito de Viseu, terminou o campeonato com os objectivos cumpridos sem sobressaltos, diga-se e acrescentado-se, que provavelmente soube a pouco (tal como ocorreu com os penalvenses), mesmo garantindo a primeira posição da série de manutenção.
Foi uma formação que gradualmente subiu de rendimento, tendo na primeira fase, ficado não muito longe do grupo dos seis primeiros, dando a entender pelo seu percurso, que se houvessem mais algumas jornadas, era um forte candidato a entrar também no grupo dos seis primeiros.
Foi um caso particular e peculiar neste série de campeonato. Uma mudança de rendimento praticamente da noite para o dia, desde que o técnico natural de Penalva e muitos anos à frente dos destinos dos penalvenses, tomou conta do leme da formação de Lafões, Carlos Agostinho, que teve lugar no inicio da segunda volta da fase regular do campeonato.
Potencial já existia, bom futebol já praticava, mas traduzido em resultados e pontos, deixava a desejar. Desde que mudou de comando técnico, foi uma formação em crescimento, arrojadamente ao nível das formações que ficaram na frente da classificação.
Em dados estatísticos, na primeira fase da temporada não conseguiu os pontos necessários para o lote dos seis primeiros e acabou por ter um saldo entre golos marcados e sofridos, negativo, no qual na fase final teve um percurso bem melhor e assinalável. O melhor ataque da série C e de todas as séries que constituíram a 3ª Divisão Nacional completando como registo de uma das equipas que mais pontos somou na fase complementar da temporada.
Somado estes pontos, dá a sensação que a série de manutenção foi demasiada pequena para tal ambição e índices de concretização. Muito provavelmente, ariscando-se a afirmar, que se tivesse ficado no grupo dos seis primeiros, seria uma das formações a ter em conta pela subida.
Um colectivo com jogadores já credenciados e com experiência, mesmo que tenham sido em numero limitado, conferiram aos oliveirenses uma tranquila segunda fase, ficando destacados na liderança da série que os penalvenses também fizeram parte.
Nos confrontos directos com o Penalva, registo para uma vitória dos penalvenses (quase a única derrota do Oliveira na segunda fase), um empate em Oliveira (na 1ª fase) e dois triunfos a beneficiar a equipa de Oliveira de Frades (um na fase regular e outro na fase seguinte).
Consistência e coesão não faltou à turma oliveirense, que funcionou mais como colectivo do que individualidades, mas existem vários atletas que se destacaram mais do que outros.
Primeiro Gilberto Silva, muito provavelmente o jogador mais cotado e mais completo desta série da 3ª Divisão, ele que já fez parte dos quadros do Penalva. Depois George, que foi sempre uma seta apontada à baliza dos adversários. Sem uma defesa sólida não era possível fazer este registo, daí que também uma menção especial para o quarteto defensivo. Bruno Parente, João Paulo, João Pedro e Fábio Cunha (um elemento que já chegou a treinar na formação penalvense).
Referência por fim, às infraestruturas que apresentou esta temporada no seu parque desportivo. Provavelmente uma das melhores unidades desportivas desta série da 3ª Divisão Nacional.
+ Oliveira do Hospital (Manutenção na 2ª Fase - 8º Classificado)
Foi das formações que também partiu atrás dos penalvenses na segunda fase e ainda conseguiu na meta final, ultrapassar os penalvenses. Foi uma equipa que demorou a demonstrar o seu potencial, já que possuía um plantel interessante.
Em grande parte, foi o seu técnico, José Pedro, que teve muito mérito ao colocar e afastar a equipa de Oliveira do Hospital dos lugares de descida, já que foi num desses lugares que ficou no fim da primeira fase da temporada.
Foi durante a segunda metade da temporada que teve um comportamento exemplar e muito consistente com uma performance desportiva interessante, no qual chegou a andar grande parte da segunda fase colado aos penalvenses.
Nos confrontos directos com os penalvenses, levaram a ganhar, mas apenas na segunda fase, no qual venceram os dois desafios. Na primeira fase, registou-se um empate no terreno dos oliveirenses enquando que os penalvenses venceram no seu terreno.
Alguns destaques individuais na formação do distrito de Coimbra, como os extremos Gerome Ouiya e Geovane, sobretudo na segunda fase. Valendo também de alguma consistência e experiência do seu sector intermediário.
Fez o que lhe competia, não esquecendo que esta temporada tinha regressado aos campeonatos nacionais, depois de ser ter sagrado campeão distrital de Coimbra na temporada transacta.
+ Sanjoanense (Despromovido na 2ª Fase - 10º Classificado)
Equipa de São João da Madeira, que foi a última a confirmar um lugar de despromoção e na temporada que tinha regressado dos campeonatos distritais, depois se ter sagrado campeã distrital de Aveiro na temporada passada.
Possuidora de um historial de enaltecer, foi a formação que travou o duelo mais intenso com os penalvenses pela fuga aos lugares de despromoção na segunda fase da temporada, "obrigando" o Penalva aplicar-se e a garantir apenas a manutenção na penúltima jornada da fase complementar da temporada, precisamente frente à equipa da terra que é muito conhecida pelo calçado.
Muita juventude e alguma inexperiência juntando alguma instabilidade no comando técnico ajudam a justificar a despromoção e o regresso aos campeonatos distritais na próxima temporada.
Sem jogadores acima da média, foi caindo de produção e de rendimento com o evoluir do campeonato, já que durante algumas jornadas foi uma formação a ter em conta pelos seis primeiros classificados.
No confronto com os penalvenses, levaram a melhor por uma ocasião, e logo o primeiro desaire que os penalvenses sofreram na fase regular, no campo de Santa Ana. Nos restantes três encontros, o Penalva levou a melhor, tendo conquistado dois triunfos e um empate.
Individualmente, destacam-se alguns elementos novos com potencial, como o Alex Oliveira, Rogerinho e Rubén das Neves.
+ Canas de Senhorim (Despromovido na 2ª Fase - 11º Classificado)
Outra formação que acabou por ser despromovida aos campeonatos distritais e logo na temporada de estreia nos campeonatos nacionais, depois de se sagrar vice-campeão distrital de Viseu. A equipa do concelho de Nelas e quase vizinha geograficamente dos penalvenses, não teve a estreia mais desejada nos campeonatos nacionais.
Em grande parte por não possuir uma estrutura forte e experiente que fosse suficiente para aguentar "a pedalada" da 3ª Divisão Nacional.
Algumas limitações no seu plantel, apesar de até possuir elementos que fizeram parte da sua carreira nos campeonatos nacionais. Reconhece-se que não era uma missão fácil. Tratou-se de uma repescagem para a 3ª Divisão Nacional um pouco tardia, quando estava a construir um plantel para os campeonatos distritais.
Apesar destas teóricas desvantagens, a formação canense acabou por realizar uma digna prestação. É verdade que não chegou verdadeiramente a entrar na luta pelos lugares de manutenção, mas deu sempre que fazer aos adversários, e que o diga o Penalva.
Derrotadas em grande parte, pela diferença mínima, fizeram, que os adversários olhassem para a equipa que foi orientada por João Bento, com respeito e sentido.
Particularmente também não teve uma consistência de plantel durante toda a temporada. Algumas saídas de jogadores precocemente e entrada de outras, ainda com pouca experiência mas ao mesmo tempo com ambição de mostrar valor.
Certo é que foi melhorando com o evoluir do campeonato, sobretudo a partir do inicio da segunda fase da temporada, no qual começou logo com um triunfo folgado frente aos penalvenses.
No restantes dos confrontos directos, registo para três triunfos do Penalva frente a vitória atrás referida do Canas de Senhorim.
No plano individual, ainda acabaram por se revelar alguns elementos com potencial, como o Adriano Pereira, o Zito e o Dédé.
+ Valecambrense (Despromovido na 2ª Fase - 12º e Último Classificado)
Formação regressada esta temporada aos campeonatos nacionais, depois do titulo de vice-campeão distrital de Aveiro, a formação mais distante geograficamente da formação penalvense terminou o campeonato na última e ingrata posição classificativa, tanto na fase regular como na fase final da temporada.
Os números falam por si. A equipa que obteve menos pontos no computo geral do campeonato, o que significou, ser a mais derrotada. A defesa mais batida em ambas as fases desta série. O ataque menos concretizador na segunda fase, já que na primeira ficou à frente do Canas de Senhorim neste capitulo. Em numero de triunfos ficou igualada com a formação canense.
Desde cedo, a formação da região do Caima demonstrou muitas dificuldades e fragilidades, que conferiram um cenário muito complicado para estar ao ritmo da equipas que mais perto lutaram para não descer.
O Penalva teve as honras de ser o primeiro adversário dos valecambrenses na condição de visitado, tendo os penalvenses neste mesmo jogo obtido uma das três vitórias que conseguiu nos confrontos directos com a equipa de Vale de Cambra. Os outros dois triunfos do Penalva sobre a turma do distrito de Aveiro, tiveram lugar no campo de Santa Ana.
O Valecambrense, uma equipa com gentes hospitaleiras, teve no Penalva um adversário até de recordar pelos bons motivos, já que a sua única vitória na condição de local, foi registada com o Penalva, recorde-se no último desafio da temporada.
De resto, teve muitas oscilações no seu plantel como no comando técnico o que também não deram estabilidade para que se conseguisse outra performance desportiva. Acabando o campeonato praticamente só com jogadores locais e da formação.
Foi um adversário digno e que até mostrou alguma ambição no seu futebol mas faltou-lhe interpretes para exprimir e explorar da melhor maneira, essa intenção e virtude.
No seu plantel, é de destacar muita juventude e alguns valores individuais que podem num futuro próximo fazer parte de uma nova geração mais consistente. Casos concretos de José Pedro Sá (ele que no inicio da temporada ainda fez parte do plantel da Oliveirense na Liga Orangina), Bruno Fogaça, Silva e o guardião Luís Almeida, entre outros.
A nossa aposta para o melhor plantel - dois jogadores por posição (as escolhas podiam ter sido muitas, é certo mas tínhamos que optar. O critério é com base nos jogos entre os penalvenses e os adversários durante a temporada):
Guarda-Redes:
+ João Oliveira (Avanca)
+ André Maló (Sampedrense)
Defesas-Direitos:
+ Miguel Carvalho (Avanca)
+ Bruno Parente (Oliveira de Frades)
Defesas-Centrais:
+ Sérgio Fonseca (Penalva do Castelo)
+ Tiago Gonçalves (Académico de Viseu)
+ Tiago Amaral (Avanca)
+ Rui Daniel (Nogueirense)
Defesas-Esquerdos:
+ Califa (Penalva do Castelo)
+ Makukula (Nogueirense)
Médios-Centro:
+ Gilberto Silva (Oliveira de Frades)
+ Luís Vouzela (Académico de Viseu)
+ Bruno Loureiro (Penalva do Castelo)
+ Marcelo Silva (Bustelo)
Médios-Ala:
+ Luisinho (Académico de Viseu)
+ Geovane (Oliveira do Hospital)
+ George (Oliveira de Frades)
+ Zé Francisco (Nogueirense)
Avançados:
+ Luís Cardoso (Penalva do Castelo)
+ Hélder Rodrigues (Académico de Viseu)
+ Johnny (Sampedrense)
+ Inverno (Bustelo)
Analise da participação na Taça de Portugal:
+ 1ª Eliminatória:
A formação penalvense na primeira eliminatória defrontou e venceu a equipa do Prainha Futebol Clube por três bolas a zero. Ultrapassando assim a primeira eliminatória da segunda competição nacional mais importante.
A jogar em casa, os penalvenses não tiveram grandes dificuldades para vencer a equipa açoriana que pertence à Associação de Futebol da Horta., também ela militante do mesmo escalão dos penalvenses, só que em série própria do arquipélago dos Açores.
+ 2ª Eliminatória:
A formação penalvense na segunda ronda da segunda prova nacional voltou a ter o privilegio de jogar em casa, com uma grande curiosidade, já que novamente enfrentou, à semelhança da temporada passada, o Grupo Desportivo Alcochetense, equipa que militou na mesma divisão dos penalvenses e que tinha sede em Alcochete, distrito de Setúbal.
Depois de na edição anterior da Taça de Portugal ter levado de vencida a formação de Alcochete no seu próprio terreno, desta vez, sucedeu o inverso, tendo a formação visitante vencido após prolongamento por três bolas a duas, depois de se registar uma igualdade a duas bolas no tempo regulamentar.
Ficou então, pela segunda ronda, a participação dos penalvenses na Taça de Portugal, aquela que dá hipotese e o privilegio de defrontar equipas de escalões superiores. Na restante curiosidade, se o Penalva tivesse vencido esta eliminatória iria defrontar a União de Leira da Superliga, na seguinte.
Marcadores na Taça de Portugal (5 golos no total):
+ Luís Cardoso 2 golos
+ Gamarra 1 golo
+ Califa 1 golo
+ Papy 1 golo