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sábado, 30 de abril de 2011

3ª C (2ª Fase - Série Subida): S.C. Penalva do Castelo 2 x C.D. Cinfães 1


Em jogo de ritmo intenso, Penalva vence derbi distrital e impede que Cinfães garanta subida de divisão antecipada!!


Em desafio que contava para a 6ª jornada - 2ª fase, a equipa penalvense recebia e defrontava a equipa do Clube Desportivo de Cinfães, conjunto que se deslocou do norte do distrito de Viseu, o mesmo pertencente aos penalvenses. Sexto desafio das equipas na 2ª fase, no qual será o primeiro da 2ª volta, relativo à 2ª fase, na qual disputam o campeonato de subida, em que os dois primeiros classificados garantem a promoção de divisão, transpondo metade dos pontos obtidos na 1ª fase. Os penalvenses partiam para esta sexta ronda contabilizando 17 pontos, somando três derrotas e dois empates nos primeiros cinco desafios enquanto o conjunto do baixo douro contabilizava 35 pontos, seguindo firme na liderança da série ainda sem derrotas, podendo inclusive neste desafio celebrar a subida de divisão. Enquanto os penalvenses estão já afastados da discussão dos lugares de subida, estando somente a competir para cumprir calendário e a jogar pela sua honra. Quarto confronto da temporada entre as duas formações, que recorde-se, já proporcionou anteriormente uma vitória para os penalvenses e duas para os cinfanenses (uma delas nesta fase final do campeonato).

Sport Clube Penalva do Castelo alinhou com:
Pedro Cruz, André Silva (Tiago Gonçalves - 78 minutos), Sérgio Pote, Sérgio Fonseca, Belo, Flávio Amaral (Joe - 86 minutos), Bruno Loureiro, Tó-Jó ©, Ferreirinha (Amílcar - 64 minutos), Paulo Listra e Nino.

Suplentes Não Utilizados:
Toni Rodrigues, Vítor Hugo, Carlos Cruz e Faria.

Treinador: Tótá

Clube Desportivo de Cinfães alinhou com:
Padeiro, Eduardo (Beaud - 69 minutos), Rui Costa, Hugo Teixeira, Joel, Rogério ©, Miki, André Marqueiro, Hélder Calviño (Quim - 61 minutos), Quim Pedro e Serra.

Suplentes Não Utilizados:
Márcio, Tiago Correia, Micael, Gaio e Vítor Diogo.

Treinador: Migueli

Equipa de Arbitragem:
Árbitro de Jogo: Nuno Vaz (A. F. Viseu)
Auxiliares: Carlos Pereira e Luís Fonseca.

Golos:
0-1 Hélder Calvino (9 minutos)
1-1 Paulo Listra (g.p.) (52 minutos)
2-1 Nino (90+1 minutos).

Acção Disciplinar:
Cartões Amarelos - para André Silva (15`), Nino (21`), Ferreirinha (23´), Hélder Calviño (40`), Sérgio Fonseca (42`), Serra (51`) e Sérgio Pote (72`).

Cartões Vermelhos - nada a registar.

Nino com um golo oportuno em cima do final do desafio entre equipas do mesmo distrito garantiu o primeiro triunfo dos penalvenses e impediu assim os cinfanenses de garantirem a almejada subida de divisão de forma antecipada.
Jogo intenso e emotivo em perspectiva e que se veio a confirmar para a primeira jornada da segunda volta relativamente a discussão da série de subida.
Partida esta que começou praticamente com o golo do conjunto que veste de azul e branco, por intermédio de Hélder Calviño ao minuto 9, depois da cobrança de um livre directo que bateu de forma algo felizarda Pedro Cruz.
O conjunto orientado por Tótá, que procura nesta fase essencialmente dignificar o seu emblema, não acusou o golo e respondeu muito bem até ao intervalo, vendendo desta forma, cara a desvantagem que levou ao intervalo, já que foi conjunto mais pressionante em campo no primeiro tempo e em parte, por decisões no mínimo polémicas e muitíssimo duvidosas da equipa de arbitragem. Nomeadamente um lance Nino isolado pareceu sofrer falta quando já se encontrava de cara a cara com Padeiro e já perto do intervalo um golo anulado por um pretenso fora de jogo, quando tudo pareceu legal.
Pelo meio foi também o Cinfães que com muito perigo em contra-ataque, ameaçou marcar o segundo, com Quim Pedro a desperdiçar.
O Cinfães foi assim o conjunto que pode sorrir mais ao intervalo depois de uma primeira parte extremamente disputada e com o Penalva a justificar outro resultado que não a derrota. São os golos que fazem a história do encontro, e o de Hélder Calvino foi mesmo o que contou a valer para o registo.
Segundo tempo, é o Penalva que entra a mandar, e no espaço de alguns minutos dispões de duas claras situações de golo. Na primeira, Sérgio Pote deslumbrou-se com as facilidades permitidas pela defensiva cinfanense, atirando mesmo à boca da baliza, por cima e na segunda situação, foi Tó-Jó, com um remate fraco, não conseguiu desfeitear o guardião Padeiro, depois de este ter feito uma defesa incompleta. Com o Cinfães mais resguardado neste reinício da partida, foi o Penalva, que lá acabou por marcar o merecido golo do empate e justificar que estava nesta partida não só para cumprir calendário e demonstrar que mereceu estar a disputar o grupo dos primeiros da série. Serra faz falta dentro da grande área e Paulo Listra não desperdiça o castigo máximo para empatar o encontro.
O Cinfães demonstrou pouca capacidade de reacção ao golo sofrido e o Penalva aproveitou para voltar a criar apuros ao último reduto defensivo da turma orientada por Migueli. A exemplo foi o minuto 63, lance em que Nino, a quem se poderia ter exigido um remate directo, quis fintar o guardião e o lance acabou por perder-se nas mãos de Padeiro.
A partida, com ritmo muito vivo e disputado, dada a entrega dos jogadores, continuava emotivo e Nino ao minuto 73 arriscou a ver a segunda cartolina amarela depois de jogar com a mão na bola no seu meio campo. Por momentos, o Cinfães aproveitou para respirar um pouco e jogar mais atrevido, no qual a titulo de exemplo, foi o lance em que Hugo Teixeira desmarcado nas costas da defensiva penalvense e descaído da direita, teve uma excelente ocasião para dar novamente expressão ao marcador visitante, rematando cruzado ligeiramente ao lado do poste da baliza defendida por Pedro Cruz.
Ainda antes de terminar a partida, a emoção voltou a estar presente e ao minuto 89, é o Cinfães que volta a estar perto de alvejar com sucesso a baliza contrária, neste caso foi Serra que em boa posição atirou ao lado.
O Penalva não perdeu a esperança de poder garantir o seu primeiro triunfo nesta segunda fase e quando iniciávamos o primeiro minuto de descontos, isto já depois de o mister penalvense ter lançado um júnior de primeiro ano em campo, Tiago Gonçalves, que num lance individual, oferece a Nino a oportunidade de rematar para o segundo dos donos da casa e dar assim a cambalhota no marcador.
Destaque assim para a aposta ganha pelo técnico da equipa que veste preta e branca, que lançou um jogador da formação em campo juntamente como um outro que alinhou de inicio, Flávio Amaral, também ele a iniciar esta temporada o escalão de júnior,
O Penalva, que apareceu neste segundo tempo mais esclarecido, acabou por justificar o resultado e oferecer assim aos seus adeptos o primeiro triunfo da fase final do campeonato. As duas equipas estão de parabéns pelo jogo emotivo que proporcionaram e o Cinfães adia a festa da subida para outra ocasião, que poderá ser novamente na jornada imediatamente a seguir. Quando à equipa de arbitragem, o mesmo já não se pode felicitar, mesmo que também pertença ao distrito de Viseu, já que teve uma actuação irregular, sobretudo no primeiro tempo, com muitos e justificados protestos da equipa visitada, depois de se anotar lances polémicos, isto depois de já na fase regular do campeonato ter também ajuizado o mesmo encontro, em que aí também teve uma actuação muito polémica.








[CinZa]

Resultados 6ª Jornada 3ª C 2010-11 - 2ª Fase - Série Subida:

Penalva do Castelo 2 x Cinfães 1
São João de Vêr 2 x Avanca 2
Bustelo 2 x Alpendorada 0

Classificação 6ª Jornada 3ª C 2010-11 - 2ª Fase - Série Subida: