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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

2ª C: C Operário D 1 - S C Penalva do Castelo 1



21 de Dezembro de 2008
Campo João Gualberto Borges (Lagoa - Ilha São Miguel (Açores))




Penalva leva dos Açores um ponto!! Num jogo que teve de quase tudo um pouco, o Penalva consegue um empate!!

Jogava-se a 14ª jornada da época desportiva da 2ª Divisão (época 2008\2009), encontraram-se na cidade de Lagoa (pertencente a ilha de São Miguel - Açores), a equipa local, Clube Operário Desportivo (18 pontos), perante a equipa do Sport Clube Penalva do Castelo (10 pontos).
Naturalmente este jogo serviria para a procura de pontos, por parte da equipa penalvense, que nos jogo fora de portas, até tem conseguído pontuar, para ainda "alimentar a esperança de alcançar o desejável grupo dos seis primeiros classificados.
A equipa penalvense, naturalmente iria encontrar muitas dificuldades, dado a valor desta equipa açoriana.
A equipa do penalvense iria se apresentar com algumas alterações no seu onze, principalmente na defesa, dado o impedimento físico de alguns atletas à disposição de Carlos Agostinho, apresentando um conjunto bastante coeso na defesa, explorando o contra-ataque para assim subir no terreno e criar lances de golo.
A equipa do Operário naturalmente, comandada por Francisco Agatão anteviu as dificuldades confirmaram-se com o decorrer do encontro, pois os penalvenses foram uma equipa defensiva na primeira parte sobretudo, procurando tapar os caminhos para a sua baliza, espreitando o contra-ataque, contudo sem levar verdadeiras situações de perigo para a baliza de Serrão.
Os fabris entraram no jogo a querer assumir o domínio e, aos 12 minutos, Amaral esteve perto do golo. O remate, a passe de James, foi cair nas malhas superiores. Estava dado o primeiro sinal de perigo. Depois, para infelicidade do Operário, Cordeiro, na tentativa de chegar à bola, esticou em demasia a perna direita e estatelou-se de imediato no relvado. A substituição forçada, foi assim inevitável.
Nuno Lopes cheirou o golo perto do intervalo mas após ganhar posição sobre a esquerda rematou ao lado da baliza defendida por Nuno Oliveira.
O empate ao intervalo era um pouco lisonjeiro para os forasteiros mas esta condição haveria de se alterar no final da contenda. O segundo tempo começou como o primeiro, ou seja, com os da casa à procura do golo, e uma mão de Paulo Listra na bola na grande área penalvense, proporcionou a Hugo Grilo a tentativa de converter o castigo máximo. Porém, o defesa atirou fraco e permitiu a defesa de Nuno Oliveira.
Praticamente a papel químico a segunda grande penalidade da partida: livre de Ricardo Santos e nova mão na área, em que ficaram algumas dúvidas. Desta vez foi Fabrício a tentar a conversão e não desperdiçou a oportunidade (1-0). O Operário colocava-se, com justiça, na frente do marcador.
Mas porque um azar nunca vem só, James, aos 83 minutos, foi tocado por trás por um adversário. Uma falta que colocou o brasileiro fora da partida, isto numa altura em que Fabrício já tinha sido expulso por acumulação de amarelos por… protestar duas vezes com o árbitro. Por mais incorrectas que sejam as decisões do juiz, os jogadores não podem dar-se ao luxo de ripostar e condicionar todo o trabalho do colectivo.
Com menos uma unidade e sem James, os fabris recuaram na defesa, defendendo a magra vantagem, deixando o ataque entregue a Fábio Pires. O Penalva do Castelo acreditou que poderia chegar ao empate e tirou partido dos espaços livres para marcar. Rogério, aos 86 minutos, apareceu ao primeiro poste solto de marcação a enviar a bola para o fundo das redes de Serrão, após livre.
O cenário ficou ainda mais negro para o Operário, que ficou reduzido a mais uma unidade, quando Ricardo Santos impediu à margem das leis que um adversário se isolasse. O árbitro puxou do amarelo (o segundo) e o médio também foi tomar banho mais cedo. O resultado não sofreu mais alterações.
Numa partida fraca, que acabou por ter muitas "peripécias", os penalvenses conseguíram um ponto, que sempre é positivo para a sua soma, chegando aos 11 pontos.
Quando ao trabalho da equipa de arbitragem, chefiada por Luís Estrela, que viajou de Lisboa, um trabalho irregular.

Clube Operário Desportivo alinhou com:
Serrão, Luís Soares, Hugo Grilo, Bruno Melo, Hector Giraudo, Cordeiro (Nuno Lopes - 19 minutos), Lucas, Ricardo Santos, Amaral (Fábio Pires - 70 minutos), Fabrício e James (Jorginho - 84 minutos).
Treinador: Francisco Agatão

Sport Clube Penalva do Castelo alinhou com:
Nuno Oliveira, Elias, Rogério, Sérgio Pote, Vítor Hugo (Carvalhinho - 66 minutos), Beaud (Bruno Loureiro - 77 minutos), Gamarra, André Barra (Tó-Jó - 60 minutos), Paulo Listra, Tomé e Rodrigo.
Treinador: Carlos Agostinho

Árbitro de Jogo: Luís Estrela (A. F. Lisboa)

Golos: Fabrício (58 minutos - g.p. (1-0)) e Rogério (86 minutos (1-1)).

Acção Disciplinar:
Cartões Amarelos - Fabrício (13 e 76 minutos), Nuno Lopes (38 minutos), Vítor Hugo (45+1 minutos), Paulo Listra (51 minutos), Sérgio Pote (55 minutos) e Ricardo Santos (86 e 90+1 minutos).
Cartões Vermelhos - por acumulação, a Fabrício (76 minutos) e Ricardo Santos (90+1 minutos).

Classificação após a 14ª Jornada: